Hyundai vai reduzir gama de modelos a combustão e investir nos elétricos

O Hyundai Motor Group vai reduzir o número de modelos movidos a motores de combustão interna e investir no desenvolvimento de elétricos, na tecnologia de baterias e no hidrogénio.

A informação é avançada pela Reuters, que cita duas fontes próximas ao grupo sul-coreana, que além da Hyundai também detém a KIA e a Genesis, que este verão se vai estrear na Europa.

Esta decisão — que já terá sido tomada em março deste ano, segundo a Reuters — vai resultar numa redução de 50% do catálogo de veículos movidos por motorizações ditas “convencionais”.

Questionada sobre esta nova estratégia pela referida agência de notícias, a Hyundai preferiu não comentar diretamente o tema, respondendo apenas que está a “acelerar a adoção de veículos ecológicos como os de pilha de combustível de hidrogénio ou os elétricos a bateria, bem como a tratar de melhorar a eficiência da sua gama de veículos com motor de combustão interna nos mercados emergentes”.

Certo, para já, é que o objetivo passa por fazer com que a Hyundai, a KIA e a Genesis sejam totalmente elétricas em 2040 e o primeiro grande passo rumo a esse futuro 100& elétrico até já foi dado, com o lançamento do IONIQ 5, o primeiro elétrico de uma lista de modelos que vai crescer nos próximos anos.

O IONIQ 5 é o primeiro elemento da nova submarca de modelos 100% elétricos da Hyundai. Mas é importante recordar que a Hyundai já confirmou o lançamento do IONIQ 6 e do IONIQ 7.

O primeiro, o IONIQ 6, é um sedã de linhas bastante fluídas feito a partir do concept car Prophecy que será lançado em 2022. Já o segundo, o IONIQ 7, será um SUV de grandes dimensões que fará a sua estreia comercial em 2024.

Recorde-se que o Hyundai Motor Group pretende vender cerca de 1 milhão de veículos elétricos por ano até 2025 para garantir uma quota de aproximadamente 10% do mercado global de elétricos.

Fonte: Reuters

Miguel Dias

Futebol e automóveis, duas paixões que o perseguem. Começou por trabalhar na primeira mas acabou a perceber que aquilo que o fazia mesmo feliz era a segunda.

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