Mais de 1 milhão de euros. Saiba quantos Aston Martin Valhalla vêm para Portugal

O Aston Martin Valhalla está finalmente pronto, com a marca de Gaydon a prometer as primeiras entregas até ao final deste ano.

O mercado português não será exceção e as oito encomendas fechadas deste supercarro ganham ainda mais protagonismo, se tivermos em conta que a Aston Martin já confirmou que apenas vai produzir 999 unidades deste modelo.

Como seria de esperar, esta exclusividade paga-se. E bem. Como nos revelou Miguel Costa, responsável pela Aston Martin em Portugal, durante o mais recente episódio do Auto Rádio, um podcast da Razão Automóvel com o apoio do Piscapisca.pt, cada exemplar tem um preço base a começar nos 780 000 euros.

E isto é antes de somarmos os impostos e olharmos para a vasta e apelativa lista de opcionais. Contas feitas, uma coisa é certa: os oito clientes portugueses que compraram um Valhalla pagaram todos bem mais de um milhão de euros.

Números de sonho

Além de estrear uma nova linguagem visual dentro da marca britânica, suavizando muitas das soluções extremas que tínhamos visto no Valkyrie, o Valhalla destaca-se sobretudo pelo pacote técnico que oferece.

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É certo que o perfil esguio, orientado para a máxima performance aerodinâmica, não passa despercebido, mas é só quando começamos a olhar para o esqueleto deste modelo que percebemos, efetivamente, aquilo que ele traz para «cima da mesa».

Até porque estamos perante um conjunto de estreias, pelo menos no que aos modelos de produção diz respeito: é que se excluirmos o Valkyrie, este é o primeiro Aston Martin de sempre com o motor em posição central traseira, ao mesmo tempo que é o primeiro híbrido plug-in da história da marca.

Inspirado na solução que anima os Fórmula 1 atuais, o grupo propulsor do Valhalla combina um motor V8 biturbo de 4,0 litros — fornecido pela Mercedes-AMG —, que produz 828 cv com três motores elétricos (dois de fluxo axial na frente e um integrado na caixa atrás), que adicionam 251 cv.

Este sistema entrega, assim, um total de 1079 cv de potência máxima e 1100 Nm de binário máximo, números que lhe permitem despachar o sprint dos 0 aos 100 km/h em 2,5s e atingir os 350 km/h de velocidade máxima (limitada).

Escusado será dizer que este sistema híbrido também é capaz de animar o Valhalla de forma exclusivamente elétrica, ainda que apenas durante uns escassos 14 quilómetros e até aos 140 km/h.

Dinâmica (muito) apurada

Para acompanhar este pacote motriz com mais de 1000 cv a Aston Martin certificou-se que dava ao Valhalla argumentos técnicos suficientes para que este super-híbrido fosse capaz de entregar uma dinâmica referencial.

Por isso mesmo, o Valhalla foi construído em torno de um chassis monocoque em fibra de carbono e com subestruturas em alumínio. Tudo para manter o peso controlado (dentro do possível): o peso a seco é de 1655 kg.

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A somar a isso, o Valhalla foi equipado com uma suspensão dianteira do tipo push rod e com uma suspensão traseira multibraços, com cinco apoios, sendo que em ambos os casos conta com amortecedores adaptativos desenvolvidos pela Bilstein.

A cereja no topo do bolo para o desempenho dinâmico do Aston Martin Valhalla é a presença do evoluído sistema de vetorização de binário — estreado no DB12 —, capaz de atuar de forma independente nas quatro rodas, com a ajuda dos motores elétricos dianteiros e do diferencial eletrónico (E-diff) traseiro.

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Mais de 600 kg de downforce

A juntar a tudo isto, o Valhalla equipa ainda um sistema de aerodinâmica ativo capaz de gerar mais de 600 kg de força descendente a partir dos 240 km/h. Conforme a velocidade, as asas dianteiras e traseiras vão ajustando constantemente o seu ângulo.

O caso mais óbvio é mesmo a enorme asa traseira, que no modo Race Mode pode elevar-se 255 mm e ser usada como travão aerodinâmico.

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