Notícias Três vantagens e as três ameaças da Europa contra a China

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Três vantagens e as três ameaças da Europa contra a China

O setor dos componentes de automóveis na Europa está sob pressão da China. Os representantes do setor estão confiantes mas pedem respostas.

Volkswagen Gold na linha de produção, com bandeira chinesa a cobrir a imagem
© Razão Automóvel

Os números não são animadores. Um clima de pessimismo generalizado reina junto das empresas europeias de componentes para automóveis, revela o mais recente estudo da CLEPA (Associação Europeia de Fornecedores Automóveis), realizado em parceria com a McKinsey.

Apesar disso, as empresas europeias de componentes automóveis acreditam que têm trunfos para conseguir responder. Contudo, ainda existem desafios, como os custos galopantes da energia elétrica, e os fornecedores pedem agora aos decisores políticos que não se atrasem na implementação de medidas.

Os três obstáculos da Europa

De acordo com o estudo, o acesso a energia acessível é apontado por 65% das empresas como um fator determinante para o futuro da indústria.

Em seguida, 59% dos fornecedores sublinham a importância de garantir custos competitivos na mão de obra e elevados níveis de produtividade para continuarem a competir no mercado global. Por fim, 43% dos fornecedores destacam a necessidade urgente de reforçar a capacidade tecnológica europeia, considerada um fator chave para enfrentar a crescente concorrência chinesa.

Além destes fatores principais, as empresas europeias enfatizam também a importância de assegurar o fornecimento de matérias-primas críticas, atrair e reter talentos especializados, melhorar o quadro regulatório e facilitar o acesso a financiamento e capital.

As vantagens estratégicas da Europa

Apesar destes desafios, os fornecedores europeus mantêm a confiança nas suas forças. A CLEPA revela que 62% das empresas consideram a sua capacidade tecnológica e inovação avançada como o principal trunfo competitivo da indústria. Para além disto, metade das empresas acredita que o valor das suas marcas e a confiança acumulada ao longo dos anos constituem ativos valiosos para enfrentar a concorrência.

Por sua vez, num mercado regulatório cada vez mais complexo, 41% das empresas destacam a experiência profunda em regulamentação como um diferencial estratégico frente à concorrência chinesa.

Benjamin Krieger, Secretário-Geral da CLEPA, alerta para a necessidade urgente de ação política eficaz: “Se não atuarmos rapidamente, corremos o risco de perder a batalha global pela competitividade. A Europa precisa de ações concretas e imediatas para garantir que a sua indústria automóvel continua relevante e forte.”

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