A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel acaba de divulgar, de forma discriminada, os números que mostram o peso da indústria dos componentes para automóveis na economia portuguesa.
Segundo os dados da AFIA, o ano passado (2022), o peso da indústria de componentes para automóveis na economia nacional traduziu-se nos seguintes números:
- 350 empresas — 0,9% das empresas da indústria transformadora;
- 63 mil empregos diretos — 9,1% do emprego da indústria transformadora;
- 13 mil milhões euros de volume de negócios — que representa 5,4% do PIB;
- 10,8 mil milhões de euros em exportações — 14% do total das exportações de bens transacionáveis;
- 5,6 mil milhões de euros de investimento — 16,6% do total de investimento da indústria transformadora.
Portugal mais competitivo
Entre 2015 e 2022, a indústria de componentes para automóveis cresceu a uma taxa de 5,8% ao ano, o que compara com um decréscimo médio anual de 3,8% da produção automóvel na Europa. Ou seja, Portugal está a conseguir contrariar a tendência de quebra da indústria automóvel na Europa.
Relativamente a 2023 ainda não há números definitivos, mas todos os indicadores são positivos: Portugal é uma «máquina de fazer milhões» há 14 meses consecutivos.
Além deste número, há outro que merece igual destaque e que tem vindo a aumentar. De acordo com a AFIA, atualmente 98% dos automóveis produzidos na Europa têm componentes feitos em Portugal.
Estes números foram divulgados na semana em que a AEP – Associação Empresarial de Portugal, em parceria com a AFIA, vai participar na feira Global Automotive Components and Suppliers, com nove empresas da indústria de componentes para automóveis, que acontece em Estugarda (Alemanha), entre os dias 5 e 7 de dezembro.
“São números que evidenciam a competitividade da indústria portuguesa de componentes para automóveis e esta feira é o ponto de encontro certo para as empresas verificarem estratégias, investimentos, fornecedores e parceiros” refere Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração da AEP em comunicado.
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