Notícias Ferrari. Supercarros a combustão têm futuro com estas duas tecnologias

Indústria

Ferrari. Supercarros a combustão têm futuro com estas duas tecnologias

O diretor-executivo da Ferrari acredita que continuaremos a ter supercarros a combustão no futuro, graças aos combustíveis sintéticos e o hidrogénio.

Ferrari 12cilindri, frente 3/4
© Ferrari

A Ferrari vai revelar o seu primeiro modelo 100% elétrico em 2025, mas Benedetto Vigna, o diretor-executivo do construtor, acredita que “ainda há um caminho válido para os carros com motor de combustão, suportado pelo desenvolvimento de combustíveis neutros em carbono”.

Em declarações à Autocar, Vigna diz que estes combustíveis neutros, como os sintéticos e o hidrogénio, tornar-se-ão “cada vez mais uma realidade”. E o melhor palco para as testar é no mundo da competição.

Por isso mesmo, a Ferrari já trabalha com vários parceiros em combustíveis neutros em carbono, que vão ser introduzidos na Fórmula 1 em 2026. “(…) No geral, novas tecnologias têm início nas pistas e depois migram para a estrada”, afirmou Benedetto Vigna.

Ferrari SF90 XX Stradale cima
© Ferrari Ferrari SF90 XX Stradale

Ferrari a hidrogénio

A Toyota tem sido a «cabeça de cartaz» na investigação e desenvolvimento da tecnologia do hidrogénio como combustível para motores de combustão, mas não é a única. O diretor-executivo da Ferrari disse também estarem a investigar esta tecnologia.

No entanto, ainda vai demorar a chegar:

“Não o veremos antes de 2030. Também acredito que as corridas podem ser sempre o primeiro local para adaptar estas tecnologias. (…) o hidrogénio pode ser uma boa opção para o futuro”.

Benedetto Vigna, CEO da Ferrari

O que se depreende das palavras de Benedetto Vigna é que o uso de combustíveis neutros em carbono será a forma de manter os supercarros a combustão da marca à venda após 2035.

Para mais, com a reeleição de Ursula von der Leyen como presidente da Comissão Europeia, essa possibilidade está muito mais perto de acontecer.

Já em 2023, Vigna tinha afirmado que, com os combustíveis sintéticos, “os motores de combustão interna ainda têm um papel a desempenhar”, podendo até servir para reforçar a estratégia de descarbonização da Ferrari.

Fonte: Autocar