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Marcas chinesas já têm um plano para fugir às taxas de importação

As principais marcas chinesas vão reforçar a presença na Europa com novas fábricas para a produção dos seus modelos localmente.

BYD Han dianteira
© Razão Automóvel

A UE acabou de divulgar que vai impor tarifas extra aos automóveis elétricos oriundos da China, no valor de até 38,1%, já a partir do próximo mês. Uma medida que já mereceu o repúdio do Governo chinês, que já garantiu que irá responder.

E enquanto Bruxelas e Pequim trocam argumentos, as marcas chinesas já têm em marcha um plano para fugir às taxas de importação.

Uma das soluções que os fabricantes chineses vão adotar para fazer frente às taxas de importação europeias é começar a produzir na Europa.

Assim, são alguns os países europeus que começam a sentir-se atraídos pelos possíveis investimentos chineses e a tentar «chamar» os fabricantes chineses para a Europa com os seus próprios incentivos.

Os planos que já estão no terreno

A Hungria, que no ano passado produziu 500 mil automóveis, foi a «casa» do primeiro investimento de um fabricante automóvel chinês (BYD) numa fábrica europeia. Sendo que, este construtor está ainda a considerar uma segunda fábrica europeia já para 2025.

Para além destas, muitas outras marcas chinesas já começaram a investir em solo europeu. Como é o caso da Great Wall Motor (GWM), que já está a negociar a localização da sua primeira fábrica europeia em Budapeste.

Também a Chery, vai começar a sua produção neste continente, no último trimestre deste ano, numa antiga fábrica da Nissan em Barcelona, Espanha; sendo que já tem em vista uma segunda fábrica, em Itália.

Para além disto, de acordo com o que foi divulgado à Reuters, a SAIC, dona da MG, planeia construir duas fábricas na Europa, uma baseada numa fábrica já existente e outra de raíz.

Leapmotor C11 frente
© Leapmotor Leapmotor C11

Recentemente, o diretor-executivo da Stellantis, Carlos Tavares, celebrou a sua nova marca automóvel Leapmotor International, que resulta da joint venture liderada pela Stellantis com a chinesa Leapmotor (51%-49%), que vai introduzir no mercado europeu elétricos chineses.

Apesar de ainda não estar confirmado, suspeita-se que a marca vá produzir os seus automóveis numa das fábricas da Stellantis, em Tychy, na Polónia.

Fonte: Reuters

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