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“Sem Type R não há Honda” diz engenheiro-chefe dos Type R

Os Type R continuarão a ter um futuro na Honda, mesmo na era do automóvel elétrico, segundo Hideki Kakinuma, engenheiro-chefe dos Type R.

Honda Civic Type R

“Sem Type R não há Honda” são as palavras contundentes de Hideki Kakinuma, engenheiro-chefe para os Type R.

Palavras proferidas por Kakinuma à publicação britânica Autocar, durante a apresentação do novo Honda Civic Type R, que parecem assegurar um futuro para esta sigla emblemática — que celebra este ano o seu 30.º aniversário —, mesmo ao entrar na era do automóvel elétrico.

São boas notícias, numa altura em que desaparecem várias versões desportivas ou de alta performance de vários modelos e marcas — culpem as normas de emissões —, sem certezas de que regressarão, mesmo que reinventados para a era elétrica.

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2023 Honda Civic Type R

Mas… um Type R a baterias?

O novo Civic Type R tem sido anunciado como o último da sua espécie, isto é, como o último puramente a combustão. Isso significa que, no futuro, a sigla Type R poderá estar associada, muito provavelmente, a um híbrido ou um elétrico.

Será que um modelo com uma cadeia cinemática híbrida ou elétrica é merecedor da sigla Type R?

Kakinuma responde: “Type R, por si só, não depende do tipo de motorização. É uma certa filosofia, um princípio do prazer de conduzir e que envolve muitos aspetos…”

Remata afirmando que “se essa excitação pode ser dada por uma certa motorização que é neutra em carbono ou de alguma forma eletrificada — ou uma tecnologia completamente diferente —, também pode ser justificadamente um Type R”.

Estas declarações não implicam, à partida, o fim dos Type R — seja um hot hatch ou um superdesportivo — com um motor de combustão.

Mas Kakinuma adverte que será pouco provável que voltemos a ver um Type R só a combustão: “A neutralidade carbónica não tem de estar focada na cadeia cinemática em si. É possível alcançá-la mesmo quando estamos a conduzir um automóvel com motor de combustão interna. Por isso não rejeito a possibilidade de o próximo Type R ter um. Contudo, considerando as circunstâncias atuais, será muito pouco provável”.

Fonte: Autocar