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Jaguar vai entrar em serviços mínimos. Todos os modelos acabam menos um

Vai ser uma autêntica razia. Da atual gama Jaguar, apenas vai sobrar um modelo. Em causa está a rentabilidade dos modelos da marca.

Jaguar F-PACE SVR, frente 3/4
© Jaguar

Está a ponderar comprar um Jaguar XE, XF berlina, XF carrinha, E-Pace, I-Pace ou F-Type? Tem até ao final deste ano. Depois disso, todos estes modelos vão ser descontinuados. O anúncio foi feito por um responsável da Jaguar Land Rover (JLR) à Automotive News Europe.

Em causa está a fraca performance comercial e rentabilidade destes modelos. Segundo o diretor-executivo da marca, Adrian Mardell, a margem de lucro desta gama está “muito próxima de zero”. “Não fazemos dinheiro com eles”, explicou em declarações a um grupo de investidores.

Sendo assim, da atual gama da marca inglesa sobrará apenas o SUV Jaguar F-Pace. Mas mesmo esse deverá ter os dias contados.

Jaguar I-Pace frente
© Thom V. Esveld / Razão Automóvel Nem o 100% elétrico I-Pace foi poupado. Há uma nova Jaguar a caminho, da qual saberemos mais ainda este ano.

Rumo à eletrificação total

Há três anos a Jaguar apresentou o plano “Reimagine”, uma estratégia cujo ponto principal é tornar a marca inglesa totalmente elétrica até 2025. Não é uma surpresa, por isso, que até o F-Pace esteja a poucos meses da reforma.

O que sobra então da Jaguar? Para já, apenas uma promessa. Até ao final deste ano a marca inglesa vai apresentar um protótipo que antecipa um novo modelo 100% elétrico para 2025, com base numa plataforma própria, a JEA (Jaguar Electrified Architecture). Assumirá as formas de um gran tourer e deverá ter um preço superior a 120 mil euros.

Para além deste, a marca planeia ainda lançar mais dois modelos totalmente elétricos, assentes na mesma plataforma e darão corpo a uma Jaguar… reimaginada.

Além da eletrificação, o plano “Reimagine” pretende transformar a Jaguar numa marca mais luxuosa, de menor volume, porém mais lucrativa.

O novo objetivo da administração da marca inglesa é não produzir mais do que 50 mil unidades por ano. Isso obrigará a Jaguar — atualmente detida pelos indianos da TATA — a elevar a fasquia dos seus modelos e a disputar o mercado de luxo com rivais de peso como a Bentley, atualmente detida pelo Grupo Volkswagen.

Uma estratégia que a confirmar-se segue direção oposta à Bentley, que anunciou recentemente mais prudência relativamente à eletrificação total. Agora, o objetivo já não é tornar a Bentley numa marca 100% elétrica até 2030. Esta meta foi adiada para 2033, dando por isso mais três anos de vida aos motores de combustão.

Fonte: Automotive News Europe

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