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Indústria

Mercedes vai aumentar investimento nos motores de combustão

Ola Källenius, CEO da Mercedes, admite "vamos investir mais do que tínhamos previsto" nos motores de combustão. Metas ambientais mantêm-se.

motor Mercedes
© Mercedes-Benz

A Mercedes-Benz está a rever os seus planos de investimento para os próximos anos, e a divisão de motores de combustão da marca alemã será a grande beneficiada.

Dos 14 mil milhões de euros de investimento previsto, a fatia destinada aos motores de combustão vai aumentar. Esta decisão foi confirmada por Ola Källenius, o CEO da Daimler/Mercedes-Benz, em declarações recentes à publicação alemã Wirtschaftswoche.

Esta declarações surgem, depois dos dirigentes da Mercedes-Benz já terem admitido que os planos iniciais de eletrificação da marca eram demasiado ambiciosos: “vamos continuar a ter motores de combustão durante a próxima década” e “queremos oferecer a melhor tecnologia aos nossos clientes”.

emblema V12 do Mercedes-Benz S 600
© Top Gear (screenshot)

“Vamos investir mais do que tínhamos previsto”, admite o responsável máximo pelos destinos da marca alemã. Refutando, no entanto, qualquer abrandamento no desenvolvimento de novas plataformas elétricas, nomeadamente para a próxima geração do EQS.

Recorde-se que há pouco mais de um mês, o jornal financeiro alemão Handelsblatt avançava a notícia de que a Mercedes-Benz tinha cancelado o desenvolvimento da plataforma MB.EA Large. Os motivos dividiram-se entre as vendas abaixo do esperado do EQE e EQS, mas também com os custos elevados de desenvolvimento e adaptação das linhas de montagem.

Um mês depois, Ola Källenius refuta os rumores sobre o cancelamento do desenvolvimento desta nova plataforma, destinada à próxima geração do EQS: “O projeto está a decorrer a alta velocidade”.

Além disso, também se mantêm os planos de construção para oito fábricas de baterias, destinadas a apoiar as ambições elétricas da marca. A única diferença, segundo Källenius, é que estas apenas ficarão concluídas “um pouco mais tarde” do que o previsto.

No entanto, há um plano que Ola Källenius refuta alterar: o objetivo da marca em atingir a neutralidade carbónica até 2040.

Fonte: Wirtschaftswoche