Notícias Elétricos não bastam. NIO vai apostar nos híbridos para conquistar Europa

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Elétricos não bastam. NIO vai apostar nos híbridos para conquistar Europa

A NIO está a planear desenvolver um modelo híbrido para vários mercados, incluindo a Europa. A China, no entanto, ficou de fora.

NIO EL7
© NIO

Desde a sua fundação que a NIO se especializou na concepção e produção de automóveis elétricos, mas isso poderá estar prestes a mudar. O construtor chinês parece já ter iniciado o desenvolvimento o seu primeiro híbrido, destinados a mercados como o europeu.

A notícia está a ser avançada pela Reuters, que cita duas fontes internas, com a NIO a pretender conquistar mercados onde os carros elétricos têm tido dificuldade em vingar. Além disto, a decisão da União Europeia de impor tarifas adicionais sobre os elétricos produzidos na China pode ser uma das razões por detrás da nova aposta.

NIO ET5, frente
© NIO NIO ET5

Desde o dia 30 de outubro que os elétricos da NIO passaram a ser taxados em mais 20,7%, sobre os 10% já existentes no mercado europeu. Um modelo híbrido permite contornar as tarifas, que se aplicam em exclusivo a automóveis 100% elétricos.

Ainda pode demorar

O primeiro híbrido da NIO, no entanto, ainda está a alguns anos de distância. O lançamento está previsto para 2026 e as primeiras entregas para 2027.

A sua comercialização só está prevista acontecer nos mercados externos, onde as vendas de elétricos não estão a crescer como deviam, são ainda muito baixas ou onde haja falta de investimento nas infraestruturas necessárias.

A China fica assim fora dos planos. No mercado doméstico, a NIO planeia continuar a vender apenas elétricos e a investir no negócio de troca de baterias.

Poderá não ser vendido como NIO

A NIO, que se posiciona no segmento premium, anunciou em 2023 a criação de uma nova marca generalista chamada Firefly. A relação entre as duas será semelhante à que existe entre a Volkswagen e a Audi ou a Toyota e a Lexus.

A nova marca vai apresentar o seu primeiro modelo no dia 21 de dezembro, com a estreia na Europa a acontecer durante o primeiro semestre de 2025. O plano original era que a Firefly vendesse apenas modelos 100% elétricos, mas as tarifas adicionais colocam em causa a competitividade da marca.

De acordo com as mesmas fontes, o principal investidor da NIO, a CYVN Holdings (sediada em Abu Dhabi), que já investiu mais de dois mil milhões de euros no construtor, sugeriu que este primeiro híbrido fosse para a Firefly.

O intuito seria de ter uma proposta com um preço mais acessível para incrementar os volumes de vendas no Médio Oriente, onde a infraestrutura existente não está preparada para a venda maciça de elétricos. A marca chinesa, por agora, recusou-se a comentar.

Fonte: Reuters

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