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Fusão entre Nissan e Honda acabou? Parece que sim

A proposta da Honda de comprar a Nissan foi o ponto de ruptura e, alegadamente, a Nissan já estará à procura de outras soluções.

Nissan Qashqai 2024 - 3/4 de frente em estrada
© Nissan

A fusão entre a Nissan e a Honda parece estar cada vez mais longe de acontecer. A Bloomberg cita uma fonte próxima que diz que a Nissan já estará à procura de um novo parceiro.

Ontem ficou-se a saber que, em alternativa à fusão, alegadamente a Honda terá proposto comprar a Nissan, tornando-a uma das suas subsidiárias. Esta proposta, ao que consta, parece ter sido o ponto de ruptura para a Nissan.

A mesma fonte avançou à Bloomberg que o parceiro que a Nissan procura, deverá ser do setor da tecnologia e com base nos Estados Unidos da América (EUA). Os EUA são o maior mercado individual para a Nissan, tendo vendido 924 mil unidades em 2024.

Até agora, o construtor recusou-se a comentar estas últimas notícias, reiterando que quaisquer informações sobre a fusão com a Honda serão anunciadas em meados de fevereiro, conforme o planeado.

Um tiro no escuro

Caso a Nissan abandone definitivamente as negociações com a Honda, o impacto poderá ser significativo para a fabricante do Qashqai e do Juke.

Além da descida nas vendas globais o ano (-0,8% face a 2023), a empresa enfrenta uma situação financeira delicada. No primeiro semestre do ano fiscal de 2024 (abril-setembro no Japão), a receita caiu 94% face ao semestre homólogo, enquanto a margem operacional caiu para meros 0,5%.

Nissan Juke - lateral, dinâmica
© Nissan O Nissan Juke foi um dos modelos mais vendidos da Nissan, tanto a nível nacional como europeu.

Como parte de um plano de reestruturação, a Nissan já havia anunciado o corte de 9000 empregos e a redução da produção global em 20% (de cinco para quatro milhões de veículos). Contudo, estas medidas parecem ser insuficientes.

A fragilidade financeira da Nissan pode dificultar a busca por um novo parceiro estratégico. Na eventualidade de não encontrar um investidor, a marca poderá, mais uma vez, necessitar de um resgate financeiro, como aconteceu há 25 anos, quando o Grupo Renault comprou parte do construtor.

Apesar das suas dificuldades, o construtor nipónico continua a ser um «investimento atraente» para vários atores, devido à sua grande capacidade de produção e forte presença no mercado.

A Foxconn, a empresa de Taiwan conhecida por produzir os iPhones para a Apple, que já tinha anteriormente mostrado interesse em adquirir parte da Nissan, ainda não terá desistido do negócio.

Fonte: Bloomberg

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