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Fábrica da MG na Europa vai acontecer por um bom motivo

A MG vai anunciar este verão a localização da sua nova fábrica na Europa, uma jogada estratégica para contornar as tarifas sobre os elétricos importados da China.

MG4, frente
© MG

A MG — atualmente, o construtor automóvel chinês (de origem britânica) que mais vende na Europa — está cada vez mais perto de voltar a fabricar automóveis no «velho continente».

Recordamos que a MG, após ter sido comprada pela SAIC continuou a produzir no Reino Unido, mas em 2016, todas as operações foram transferidas para a China. Agora, o regresso à produção europeia é uma certeza.

MG4 vista dianteira 3/4
© MG O MG4 foi o modelo elétrico mais vendido da marca na Europa.

A construção de uma fábrica em solo europeu é uma das formas da MG mitigar o impacto das tarifas impostas pela UE aos elétricos importados da China, em vigor desde novembro de 2024. A marca chinesa está sujeita à tarifa máxima: 35,3% sobre os 10% já existentes.

Embora as tarifas tenham uma duração prevista de cinco anos, a UE e a China reabriram recentemente negociações com vista à criação de regras de preços mínimos para veículos elétricos fabricados na China, o que poderá vir a suavizar as restrições comerciais. Perceba o que motivou esta decisão:

Localização ainda não é conhecida

A fábrica europeia da MG foi confirmada por duas fontes à Automotive News Europe, cuja localização da primeira fábrica será conhecida antes do final do verão. A nova unidade de produção deverá ter uma capacidade de 100 mil unidades por ano e iniciar atividade entre 12 a 16 meses depois do projeto ser aprovado.

Para isso, a MG está à procura de um local para desenvolver a infraestrutura de raiz — descartando, assim, a hipótese de reutilizar instalações existentes, como alguns países têm proposto.

Para além da primeira unidade, há rumores de que a MG poderá avançar com a construção de uma segunda fábrica, também esta com uma capacidade de produção de 100 mil unidades ao ano.

Tal como a primeira fábrica, a localização ainda não é conhecida. Contudo, o leque de países a acolher estes investimentos encolheu nos últimos meses.

O Governo chinês recomendou aos seus fabricantes evitar investir nos países europeus que apoiaram a implementação de tarifas sobre os veículos elétricos fabricados na China. Dito isto, a SAIC não é controlada diretamente pelo Governo chinês, mas sim pela província de Xangai.

Recorde-se que apenas a Alemanha, Hungria, Eslováquia, Eslovénia e Malta votaram contra as tarifas. Para além disto, surge também na lista de possibilidades a Turquia, que tem um acordo de comércio livre com a UE.

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