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Plano elétrico é para cumprir. Os Porsche a combustão que vão acabar

Porsche mantém plano de acabar com vários modelos a combustão. O seu lugar vai ser tomado por outros exclusivamente elétricos.

Porsche 718 Cayman GT4 RS
© Porsche

A Porsche avança sem medos em direção à eletrificação, apesar das oscilações que o mercado tem sentido nestes últimos tempos, preparando-se para reduzir substancialmente a sua oferta de modelos a combustão.

De acordo Albrecht Reimold, membro executivo do construtor, em declarações à Reuters, a partir de 2026 todos os mercados não-europeus vão dizer adeus ao Porsche Macan a combustão: “a plataforma atingiu o fim do seu ciclo”.

Porsche Macan
© Porsche Porsche Macan. Segunda geração, apenas a combustão, já deixou a Europa. Em 2026 termina em definitivo a produção.

Na União Europeia, entretanto, a despedida do Porsche Macan a combustão já aconteceu, uma vez que no passado dia 1 de julho entraram em vigor novas regras de segurança e cibersegurança (regulamento UNECE WP.29), com as quais o SUV não estava em conformidade.

A nova geração do Porsche Macan, exclusivamente elétrica, no entanto, tem dado boa conta de si, seja em vendas — superaram as expectativas da marca —, seja na crítica. Em Portugal já está disponível para encomenda e as primeiras unidades estão perto de ser entregues.

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Infelizmente, este não foi o único modelo a combustão da Porsche do qual a Europa se despediu. Ficaram também para trás, devido às mesmas razões do Macan, os desportivos 718 Boxster e 718 Cayman.

Talvez, mais polémico que o Macan, seja o facto de que a próxima geração do duo desportivo da Porsche vá ser também exclusivamente 100% elétrica.

Porém, ainda vamos ter de esperar pelo próximo ano para a conhecer. Tivemos, no entanto, um breve «cheirinho» do que poderá ser um desportivo da Porsche 100% elétrico. Veja ou reveja:

Planos futuros

Com a meta de alcançar a neutralidade carbónica até 2030, o fabricante alemão espera que pelo menos até 2025 “metade do total de vendas sejam de veículos eletrificados — ou seja, totalmente elétricos ou híbridos plug-in“. Sendo que, até 2030, 80% das suas vendas totais serão de modelos elétricos.

Uma missão que será um desafio. Apesar da resposta muito positiva do mercado à chegada do novo Macan 100% elétrico, por outro lado, o Taycan, que acabou de ser renovado (ficou mais potente e ganhou autonomia) está a vender metade do que vendia o ano passado.

A Porsche justifica parte desses resultados com a transição para o modelo renovado, mas o problema parece ser mais de fundo. De acordo com o Stuttgarter Nachrichten, a Porsche prepara-se para reduzir para um turno a produção do Taycan.

Fonte: Reuters

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