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Grupo Renault. Resultados de 2023 superam as metas previstas para 2025

O Grupo Renault apresentou os resultados financeiros de 2023, destacando-se a margem de lucro operacional que foi a mais alta de sempre.

Vista aproximada da frente do Renault Scenic E-Tech Electric
© Thomas V. Esveld / Razão Automóvel

Foi no “dia dos namorados” que o Grupo Renault apresentou os resultados financeiros de 2023 e recordes foram batidos, relembrando-nos da boa combinação entre o grupo e Luca de Meo, o seu diretor executivo.

Recorde que de Meo assumiu a liderança em 2020 com a missão de dar a volta ao rumo do grupo, com várias metas em mente: desde o aumento da rentabilidade à redução expressiva dos custos dos 100% elétricos.

Renault 5 - indicador de carga no capô
© Renault O Renault 5 que está prestes a ser revelado promete custos de produção um terço inferiores aos do Zoe que vem substituir.

2023, ano recorde

Não tardou muito para os resultados positivos começarem a aparecer e no ano de 2023 foram particularmente bons. A começar pela faturação, que foi de 52,4 mil milhões de euros em 2023, um aumento de 13% face a 2022.

Ainda mais importante foi a margem de lucro líquida obtida de 2,32 mil milhões de euros — em 2022 teve prejuízos de 716 milhões de euros, com a decisão de abandonar a Rússia a ter um impacto significativo, o que também obrigou a reajustar o plano Renaulution.

Os números de 2023 traduziram-se na obtenção de uma margem operacional de 7,9%, um novo recorde para o grupo — em 2022 tinha sido de 5,5%.

Este é o segundo ano consecutivo em que o Grupo Renault regista resultados superiores aos ambicionados. Em 2021, a empresa traçou o objetivo financeiro de aumentar a margem operacional de lucro acima dos 5% até 2025, mas essa meta já foi ultrapassada pelo segundo ano consecutivo.

Apesar dos bons resultados, o Grupo Renault encontra-se «sob pressão» para «reanimar» o valor de mercado da empresa, que se encontra abaixo dos seus rivais europeus. Está avaliada em 11 mil milhões de euros.

A destacar ainda em 2023 o passo atrás na decisão de avançar com a OPI (Oferta Pública Inicial) da Ampere, a sua divisão de elétricos.

Luca de Meo justificou a decisão de não listar a Ampere com a capacidade do grupo em gerar “capital suficiente para financiar o seu futuro”. No entanto, como vimos noutros grupos automóveis, o abrandamento na procura por elétricos que se está a registar pode ter pesado nesta decisão.

Saiba mais: Já fatura milhões. Grupo Renault altera planos para divisão de elétricos

O que esperar em 2024

O Grupo Renault contou ainda com dois modelos no Top 5 de carros mais vendidos na Europa: o Dacia Sandero e o Renault Clio.

Para manter o rumo, o Grupo Renault prevê lançar 10 novos modelos em 2024, sendo dois deles o Renault Scenic e o Renault 5 E-Tech, sendo que este último vai ser apresentado no final deste mês no Salão de Genebra.

Renault Scenic E-Tech - vista lateral
© Thomas V. Esveld / Razão Automóvel Renault Scenic E-Tech Electric.

Tendo em conta os objetivos do Grupo Renault para 2024, este prevê que a margem seja de 7,5% em 2024, ou seja, abaixo dos recordistas 7,9% este ano.

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