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Skoda vai cortar 20% da força de trabalho e a culpa é dos elétricos

As vendas e os lucros estão em alta, mas a Škoda prepara-se para um futuro onde mais vendas poderá não se traduzir numa maior rentabilidade.

Skoda Elroq dianteira 3/4
© Skoda

As vendas e os lucros até podem ter crescido em 2024, mas a Skoda anunciou que vai reduzir 20% da sua força de trabalho, o equivalente a 8200 pessoas de um total de 41 mil empregados.

A redução do número de funcionários será feita de forma gradual, avançou Klaus Zellmer, o diretor-executivo da Skoda, e será feita de forma natural (por exemplo, reformas).

Embora a Skoda tenha registado um aumento de 6,9% nas vendas em 2024, totalizando 926 mil unidades, assim como uma subida de 34,8% nos lucros operacionais (entre janeiro e setembro 2024), a decisão relaciona-se com a menor rentabilidade dos seus modelos elétricos, que estão a crescer em número e vendas.

A marca checa dá o exemplo do Elroq, o seu modelo elétrico mais recente. Apesar de ser comercializado por um preço semelhante ao do Karoq (modelo equivalente a combustão), a rentabilidade é inferior, sem especificar em quanto.

Este ano ainda vai lançar um outro elétrico mais compacto e acessível, o Epiq, o que poderá justificar parte desta medida para conter os custos.

Apesar deste cenário, as expectativas da Skoda para 2025 é o de superar o marco do milhão de unidades vendidas, mais 8% do que em 2024. Uma previsão que se apoia na expansão da marca na Índia e no Vietname. E que está a contribuir para reduzir a dependência do mercado europeu.

Skoda Epiq dianteira 3/4
© Skoda Protótipo que antecipa o Skoda Epiq.

Novo elétrico a caminho?

Além do Enyaq, Elroq e Epiq, pode estar nos planos mais um elétrico e, surpresa, não será uma proposta mais pequena e acessível, mas sim uma versão 100% elétrica do Octavia, o seu modelo mais vendido. No ano passado, foram comercializadas 215 700 unidades do Octavia, um aumento de 12,4% face ao ano anterior.

“Um novo elétrico faria bem à Skoda”.

Klaus Zellmer, CEO Skoda

No entanto, a ideia não seria de eliminar os Octavia com motor a combustão, mantendo, pelo menos, as versões híbridas plug-in.

Caso se confirme, é uma mudança de estratégia para a Skoda, que inicialmente planeava receber uma versão do Volkswagen ID.1.

No entanto, têm surgido várias notícias na imprensa alemã que a marca checa terá recusado este modelo por considerar que não seria suficientemente rentável.

Fonte: Automotive News Europe

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