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Stellantis e CATL juntas em fábrica de baterias na Europa? Parece que sim

A Stellantis e a CATL estão a afinar os últimos detalhes de uma joint venture que poderá culminar numa nova fábrica de baterias em solo europeu.

Citroën ë-C3
© Citroën

A corrida para fazer chegar ao mercado elétricos mais baratos está ao rubro e a Stellantis tem sido uma das partes mais ativas.

Depois de já ter anunciado o lançamento de sete elétricos acessíveis, a Stellantis assinou agora um Memorando de Entendimento com a gigante chinesa CATL para o fornecimento de baterias LFP às fábricas europeias do grupo.

Novo Citroën ë-C3 perfil
© Citroën Citroën ë-C3

Além disso, as duas empresas estão também a considerar a formação de uma joint venture. Segundo Maxime Picat, diretor de compras e da cadeia de fornecimento da Stellantis, em declarações à Bloomberg, esta joint venture tem como objetivo a construção de uma nova fábrica de baterias na Europa, que produzirá as baterias LFP (fosfato de ferro-lítio) da marca chinesa.

Desta forma será possível reduzir o seu custo e, consequentemente, contribuir para a construção da desejada gama europeia de elétricos mais acessíveis, que assentarão sobre a mesma base do Citroën ë-C3.

Relembramos que a nova proposta da marca francesa foi anunciada com um preço de entrada de 23 300 euros, estando prometida uma versão abaixo dos 20 mil euros em 2025.

Sobre a futura localização desta nova fábrica de baterias ainda não existe qualquer informação. Afinal, a própria joint venture ainda está em fase de avaliação e com diversos detalhes por finalizar.

“Com os conhecimentos das experientes equipas da Stellantis em produção e a tecnologia avançada de baterias da CATL, acreditamos que a parceria será um passo decisivo para ambas as partes no percurso rumo à neutralização das emissões de carbono”.

Robin Zeng, Chairman e General Manager da CATL

Tal como referido pela Stellantis, o objetivo é que a totalidade das suas vendas na Europa seja de veículos 100% elétricos até 2030. Sendo que este é apenas um dos passos previstos para um objetivo final de neutralidade carbónica até 2038.