Notícias Renault e Volvo juntas em novo projeto. Saiba do que se trata

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Renault e Volvo juntas em novo projeto. Saiba do que se trata

Depois do sucesso nos camiões, a Volvo e Renault aprontam tudo para replicar o mesmo sucesso nos veículos comerciais elétricos.

O Renault Group e o Volvo Group finalmente oficializaram a nova joint venture, Flexis SAS, após terem assinado o primeiro acordo (não vinculativo) em outubro de 2023. Foram necessários seis meses para obterem todas as aprovações legais.

Como já tinha sido anunciado em outubro, esta não é uma relação a dois, mas sim a três. Além do Renault Group e do Volvo Group, vai juntar-se a este projeto a CMA CGM, uma empresa de transporte marítimo francesa.

A CMA CGM entra na joint venture com um investimento de 120 milhões de euros, através do PULSE, um Fundo de Energia de 1,5 mil milhões de euros dedicado a acelerar a descarbonização dos setores dos transportes e da logística.

Renault Kangoo E-Tech
© Renault Renault Kangoo E-Tech

Por parte da Renault e da Volvo vão ser investidos 300 milhões de euros durante os próximos três anos.

A ligação entre os dois grupos não é nova. Têm operações em conjunto nos veículos pesados desde 2001 e agora anunciaram a intenção de estender essa relação aos veículos comerciais elétricos.

Convém clarificar que esta Volvo não é a Volvo Cars, que é detida pela Geely e concentra a sua atividade apenas no desenvolvimento, produção e comercialização de automóveis ligeiros. O Volvo Group desenvolve, produz e vende camiões, autocarros, equipamento de construção, entre outros.

O que esperar?

Agora a nova Flexis SAS pode dar início ao desenvolvimento de uma nova geração de veículos elétricos compactos e definidos por software (SDV ou Software Defined Vehicles), de distribuição urbana, assentes num novo chassis modular do tipo skateboard.

Esta nova geração de veículos comerciais vai recorrer a uma arquitetura elétrica de 800 V e estar equipada com sistemas de gestão de trajeto e frota. Estes vão ser capazes de permitir poupanças de até 30% nas operações de transporte. A produção do primeiro veículo está planeada para 2026.

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