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Estas são as 30 estradas onde o Governo quer obras

O Governo aprovou a realização de cerca de 30 projetos rodoviários prioritários em Portugal, visando a melhoria da circulação e segurança.

Autoestrada A2 com fila de transito
© Razão Automóvel

Antes da queda do Governo, o Conselho de Ministros esteve reunido no dia 10 de março de 2025, e aprovou uma Resolução que instrui a Infraestruturas de Portugal (IP) a avançar com projetos rodoviários considerados prioritários, entre eles o estudo da ligação entre Trafaria e Algés.

Num comunicado, o Governo anunciou a intenção de avançar com cerca de 30 projetos prioritários de infraestruturas rodoviárias em Portugal. Segundo a nota oficial, “o objetivo é dar sequência ao estudo de novas vias, tendo em consideração os planos e programas já definidos e seguidos neste âmbito — dos quais se destacam o Plano Rodoviário Nacional e o Programa Nacional de Investimentos 2030. Pretende-se, por fim, intervir nas vias da rede rodoviária existente tendo em vista dotá-las de capacidade e condições de circulação e segurança adequadas”.

O Governo não terá especificado como financiará estas obras, mas indicou que será avaliada a possibilidade de recorrer a Parcerias Público-Privadas (PPP) para viabilizar os principais eixos rodoviários.

No final de fevereiro, a Infraestruturas de Portugal começou trabalhos de montagem de Passagem Superior Pedonal sobre a VCI, no Porto.
© Infraestruturas de Portugal No final de fevereiro, a Infraestruturas de Portugal começou trabalhos de montagem da Passagem Superior Pedonal sobre a VCI, no Porto.

Este modelo implica que empresas privadas financiem a construção e manutenção das estradas, recebendo depois uma compensação, que pode incluir a implementação de portagens ou pagamentos diretos do Estado durante um período de tempo.

O que está previsto?

Desta forma, prevê-se um aumento da capacidade do IP8 (A26), dando continuação aos investimentos já feitos no trajeto Sines e Beja, tendente a uma ligação em via dupla até Beja, sendo que se prevê ainda a construção do IP3 entre Souselas e Viseu. Isto implica a duplicação do troço entre Santa Comba Dão e Viseu (obra que deverá começar este mês).

Para além disto, prevê-se a requalificação e alargamento das seguintes vias:

  • EN/ER128: Ponte sobre o Rio Maçãs;
  • Ligação entre EN101 e EN14 (Nó de Infias);
  • Acesso a terminal ferroviário de Alfarelos a partir da EN341;
  • EN222 (Bateiras – São João da Pesqueira);
  • IC2 entre Pombal e Rendinha;
  • EN307 Terras de Bouro;
  • EN233 (Guarda – Sabugal);
  • Ligação entre o IC35 e EN106 em Rans;
  • IC8 (Pombal – Vila Velha de Ródão);
  • Requalificação do troço da EN224-1;
  • Ligação da Via Lordelo-Codal ao nó A32.

E as seguintes variantes:

  • Variante da EN210;
  • Concretização do segundo troço da Via do Tâmega entre Corgo e Arco do Baúlhe (A7);
  • Finalização da ligação da Variante à EN326 entre Santa Maria da Feira a Arouca;
  • Intervenção na EN201 e Variante à EN101 em Vila Verde;

Entre as vias consideradas mais importantes encontram-se:

  • Ligação transfronteiriça IC31 (Castelo Branco – Monfortinho);
  • O IC35 (Sever do Vouga – A25);
  • IC6 (Tábua – Folhadosa);
  • Conclusão do corredor da A13/IC3. Isto incluí os troços entre Vila Nova da Barquinha (A23) e Almeirim e entre Coimbra e o IP3;
  • A ligação do IP2 (Trancoso) à A24 (zona de Lamego), com a execução do IC26;
  • O IC9 (Abrantes – Ponte Sor);
  • O troço do IC11 em Lourinhã;
  • IC13 ligando Montijo, Coruche, Mora, Ponte Sor e Alter do Chão;
  • IP2 em perfil de autoestrada entre Portalegre e Estremoz;
  • Estudo da ligação Algés/Trafaria;
  • Eixo Rodoviário Aveiro – Águeda também prioritário por integrar PRR, e que passará a designar-se como EN 235 após a sua construção.

Relativamente às obras já previstas no PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), prevê-se a reprogramação e garantia das condições de financiamento para concretização do IC35 (Rans e Entre-os-Rios); Variante à EN222 de ligação da A32 a Castelo de Paiva; Variante à EN321-2 na zona de Baião e Lodão e Variante à EN103 prevista no troço entre Vinhais e Bragança.

Novo Governo?

Com a queda do atual Governo, e com as novas eleições planeadas ainda para meados deste ano, resta saber se o próximo Executivo irá manter estas mesmas obras e com o mesmo grau de prioridade.

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