Um Diesel com história. Primeira geração do Volkswagen Golf GTD à venda

O Volkswagen Golf, na sua versão GTI, é o ícone desde a primeira geração deste modelo. Mas houve outros Golf, uns mais interessantes que outros, e entre eles, encontramos o Golf GTD.

Uma sigla que, tal como a GTI, acompanha o Golf desde a primeira geração e que também aposta numa imagem mais desportiva, mas combinada com a frugalidade reconhecida dos motores Diesel.

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Este exemplar, disponível atualmente na página da Collecting Cars, mostra estar num estado de conservação muito interessante, tendo passado os últimos anos bem guardado e bem tratado.

Mora atualmente em Itália e está disponível para venda através de um leilão online que, à data de publicação deste artigo, está atualmente nos 2400 euros, a quatro dias de terminar.

A carroçaria está pintada em Helios Blue e a data da matrícula é de outubro de 1983, quatro meses depois de ter abandonado a linha de produção.

Conta com 121 710 km percorridos, com o original motor 1.6 Turbo Diesel de 70 cv. Pode parecer pouco, mas não nos podemos esquecer que este Golf GTD pesava apenas 865 kg.

Clássicos

Totalmente original. Conduzi o Volkswagen Golf GTI Mk1

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O interior replica o bom estado de conservação da carroçaria e nem sequer falta o comando da caixa de velocidades com o formato da bola de golfe, mas com a letra “E” a substituir o número “5” nas relações. Afinal, esta era a relação «mágica» para obter uma maior Economia de combustível.

Volkswagen Golf GTD inspirado no Golf GTI

A versão GTD do Volkswagen Golf Mk1 foi apresentada no Salão de Genebra em 1982, cinco anos depois da marca ter apresentado o primeiro dos Golf GTI. Tinha o mesmo visual desportivo desta opção mais desportiva, mas trocava os detalhes em vermelho por um tom prateado.

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Para equipar este Diesel com mais ambições desportivas, a Volkswagen recorreu ao motor já existente de quatro cilindros de 1,6 l naturalmente aspirado ao qual adicionou um turbocompressor Garrett.

A versão de produção viu os 54 cv de potência da versão 1.6 D passar para uns mais expressivos 70 cv, enquanto o binário também subiu dos 98 Nm para os 130 Nm.

Aliado à massa reduzida deste modelo, era possível obter prestações mais «divertidas» e alcançar os 155 km/h de velocidade máxima. No entanto, também era possível manter a média de consumo abaixo dos seis litros.

Uma combinação perfeita? Parece que sim, o GTD, tal como o GTI, ainda são hoje parte incontornável da família Golf.

Fonte: Collecting Cars

André Mendes

Jornalista automóvel desde o final dos anos 90. Assistiu às grandes transformações do setor e acredita que o melhor ainda está para vir.

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