McLaren 600LT Spider. De cabelos ao vento a 324 km/h

Depois de termos conhecido o McLaren 600LT na versão coupé, a McLaren aplicou a designação Longtail à sua versão descapotável, originando o McLaren 600LT Spider. Esta é só a quinta vez que a marca britânica aplica a designação que é sinónimo de modelos mais leves, exclusivos, com uma aerodinâmica melhorada e com um foco ainda maior na dinâmica.

Em relação ao coupé, o McLaren 600LT Spider ganhou apenas 50 kg (peso a seco de 1297 kg). Este aumento deveu-se, acima de tudo, ao mecanismo utilizado para rebater a capota rígida (dividida em três partes) a que o modelo recorre, pois o chassis não necessitou de qualquer reforço em relação à versão com capota para manter a rigidez estrutural.

Em termos mecânicos, o 600LT Spider partilha a mecânica com o coupé. Isso significa que o mais recente Longtail da marca britânica utiliza o motor V8 biturbo de 3.8 l da versão com capota, contando por isso com cerca de 600 cv e 620 Nm de binário que são entregues a uma caixa de sete velocidades de dupla embraiagem.

Prestações de topo

Apesar do ligeiro aumento de peso, as prestações do McLaren 600LT Spider pouco diferem das da versão coupé. Assim, o mais recente Longtail é capaz de cumprir os 0 aos 100 km/h em apenas 2,9s e chega aos 200 km/h em 8,4s (mais 0,2s que o coupé) alcançando uma velocidade máxima de 324 km/h em vez dos 328 km/h alcançados pela versão com capota.

Esteticamente o maior destaque vai para o tejadilho retrátil e para a secção traseira. O tejadilho é composto por três partes e pode ser aberto até aos 40 km/h. Já em relação à secção traseira do 600LT Spider, saltam à vista o spoiler fixo em fibra de carbono — gera 100 kg de downforce  a 250 km/h —, e o posicionamento elevado dos escapes.

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Com um preço de 201 500 libras (cerca de 229 mil euros) no Reino Unido e produção limitada, o 600LT Spider já está disponível para encomenda. Para quem quiser tornar o seu exemplar ainda mais exclusivo estão disponíveis opcionais como os bancos em fibra de carbono do McLaren Senna, aplicações em carbono no interior e até a possibilidade de retirar o rádio e os controlos do sistema de climatização para poupar peso.

João Delfim Tomé

Apaixonado por automóveis desde sempre, o João divide os seus dias entre as teclas da Razão Automóvel e a chave de parafusos do Lada Niva que está a recuperar.

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