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Histórico. Elétricos e híbridos plug-in na China foram os mais vendidos

O mercado automóvel chinês atingiu um marco histórico, com as vendas de automóveis elétricos e híbridos plug-in a ultrapassar a dos exclusivamente térmicos.

BYD Dolphin frente
© BYD

O sucesso dos modelos de ligar à corrente não parece estar a abrandar na China, o maior mercado automóvel do mundo. E em julho alcançaram um marco histórico: mais de metade dos automóveis novos vendidos eram elétricos e híbridos plug-in.

É a primeira vez que os Veículos a Novas Energias (NEV) — termo utilizado pelo governo chinês para se referir aos 100% elétricos e híbridos plug-in, assim como os a pilha de combustível (fuel cell) —, ultrapassa num mês o mercado dos automóveis a combustão.

Par de BYD Song Plus
© BYD BYD Song Plus é um dos modelos mais vendidos na China

Trocando por números as vendas dos NEV chegaram às 879 mil unidades, sendo um crescimento de 37% face ao mesmo período homólogo em 2023. Só os elétricos subiram 14%, pelo que o boom foi mesmo o relativo aos híbridos plug-in.

Tendo em conta que no total foram vendidos 1 729 000 automóveis, os NEV atingiram uma quota de 50,84% das vendas, segundo os dados disponibilizados pela CAAM (Associação de Construtores Automóveis da China).

No acumulado do ano, essa parcela fixa-se em 43,1% do mercado, o que se traduz em praticamente cinco milhões de automóveis elétricos e híbridos plug-in (+34% relativamente a janeiro-julho do ano passado). Em 2024, até julho, já se venderam 11,568 milhões de automóveis na China.

Fica agora por saber se esta quota é sustentável de manter no resto do ano. A CAAM prevê que no final de 2024 essa quota se fixe nos 40%.

Mercado chinês a contrair

No entanto, «nem tudo são rosas». O mercado automóvel chinês, no geral, está a cair há quatro meses consecutivos. No acumulado do ano, as vendas caíram 2%. Mas se as vendas dos NEV estão a subir 34%, isso significa que os automóveis só a combustão estão em queda acentuada.

A contração do mercado justifica-se, em parte, com a falta de confiança dos consumidores em resposta a uma economia que passa por um período frágil devido à crise prolongada do setor imobiliário.

Em resposta a isto, o governo chinês anunciou no final de julho a duplicação dos valores dos subsídios para a aquisição de automóveis — até 20 mil yuan (2555 euros) —, com efeitos retroativos até abril, mês em que os subsídios entraram em vigor.

Para além disto, algumas das restrições à compra de automóveis estão a começar a ser levantadas. A cidade de Pequim anunciou no mês passado que iria expandir a sua quota de licença de NEV em 20 mil unidades.

É a primeira vez que se regista um «aligeirar» das restrições desde que foram implementadas em 2011, na tentativa de atenuar os problemas de congestionamento como em melhorar a qualidade do ar.

Fonte: Reuters

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