Notícias Europa. Em maio só houve um tipo de motorização com vendas a crescer

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Europa. Em maio só houve um tipo de motorização com vendas a crescer

O mercado europeu caiu 2,6% em maio, apesar da excelente performance dos híbridos (não plug-in) que foram os únicos a registar aumento de vendas.

Toyota Yaris Cross Hybrid 130 - 3/4 de frente
© Toyota

Após um mês de abril muito positivo, com um crescimento de 12%, o mercado europeu entrou em território vermelho em maio, tendo caído 2,6% em relação a 2023. Ainda assim, venderam-se 1 092 901 veículos.

Os números disponibilizados pela ACEA (Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis) deixam ver que em praticamente todo o tipo de motorizações se verificou um decréscimo nas vendas, com destaque para os Diesel (126 445 unidades) e elétricos (151 968 unidades), que caíram, respetivamente, 11,4% e 10,8%.

Volvo XC60 PHEV, bocal de carregamento

A exceção foram os híbridos que não precisam de ligar à tomada, registando uma variação homóloga positiva de 15,4% em maio (332 772 unidades). No entanto, há que ter em consideração que neste grupo estão também incluídos os mild-hybrid.

Os híbridos plug-in, que nos últimos meses estavam com uma pujança assinalável, em maio assinalaram uma descida superior ao mercado de 9,6% (73 757 unidades).

De resto, as motorizações a gasolina continuam a ser as mais vendidas no continente europeu, apesar de as vendas terem caído 6,3% (384 753 unidades).

Acumulado do ano com cenário mais positivo

Apesar de o mercado europeu ter caído em maio, no acumulado do ano (janeiro a maio) o cenário é mais positivo, registando-se um crescimento de 4,6% face a 2023, com mais de 5,5 milhões de unidades vendidas.

O mesmo podemos afirmar para os diferentes tipos de motorização. A exceção são os motores a gasolina e Diesel, cujas vendas continuam a diminuir, respetivamente, 1,1% e 9,1% em 2024 face a 2023.

No caso dos elétricos as vendas ainda estão em território positivo (+2,1%), mas os híbridos plug-in e os híbridos estão a subir mais: 5,3% e 20,5%.

O abrandamento na venda dos automóveis elétricos (crescimento é inferior ao do mercado) também já está a afetar a sua quota de mercado, que desceu nos primeiros cinco meses do ano dos 13,7% (2023) para os 13,4% (2024).

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As motorizações a gasolina continuam a ser as mais vendidas, com uma quota de 35,6%, com a dos híbridos não plug-in a aproximar-se progressivamente, sendo de 29,8%. Seguem-se os elétricos (13,4%), Diesel (11,3%), híbridos plug-in (7,2%). Os restantes (fuel-cell, GNV, GPL, E85) ficam-se pelos 2,7% de quota.

Fonte: ACEA

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