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Estes são os 10 híbridos mais baratos à venda em Portugal

A procura por automóveis híbridos está a crescer em detrimento dos elétricos. Fique a conhecer as opções mais baratas à venda em Portugal.

toyota yaris
© Toyota

As tabelas de vendas não mentem e, nos últimos meses, têm sido os híbridos (os que não precisam de se ligar à tomada) que mais têm conquistado a preferência dos consumidores europeus.

Os dados da ACEA, até agosto deste ano, mostram um aumento de 20,3% nas vendas (em relação ao período homólogo), totalizando 2 186 066 unidades. Um crescimento 10 vezes superior ao do mercado, que ficou em 1,7%. As vendas dos híbridos plug-in e 100% elétricos na Europa, por outro lado, estão a contrair.

É certo que, além dos híbridos (ou full-hybrid), estes números incluem também os mild-hybrid, insuflando os resultados, mas o preço mais acessível de ambas as opções relativamente a outras também eletrificadas ajuda a justificar a diferença de performance.

A diferença entre os full-hybrid e os mild-hybrid? Nos mild-hybrid o motor de combustão é o único responsável por locomover o veículo, com o motor elétrico a desempenhar apenas um papel auxiliar.

No caso dos híbridos, tanto o motor de combustão como o elétrico conseguem locomover o veículo, seja de forma individual, seja de forma combinada. Em certos contextos, como em ambiente urbana, por exemplo, o motor elétrico pode assumir a locomoção, garantindo poupanças de consumo até 30%.

Os 10 híbridos mais baratos à venda em Portugal

Para esta lista vamo-nos concentrar apenas na oferta de propostas híbridas — deixemos os mild-hybrid para outra ocasião.

Ao reunir os híbridos mais baratos à venda em Portugal, ficámos com uma lista à qual adicionámos um teto máximo de 30 mil euros. Não é o valor mais em conta, mas continuam a ser mais baratos que os híbridos plug-in ou elétricos, ainda que a nossa fiscalidade os penalize desnecessariamente.

Abaixo pode ficar a conhecer os 10 híbridos mais baratos à venda em Portugal:

MG3 Hybrid+ a partir de 22 469 euros

Potência: 195 cv; Consumos/emissões CO2 (WLTP): 4,4 l/100 km e 100 g/km.

MG MG3 frente 3/4
© MG MG3 Hybrid +

Apresentado em fevereiro, o MG3 Hybrid+ destaca-se por ser o híbrido mais barato à venda em Portugal, apesar de ser o mais potente de todos, com praticamente 200 cv — a performance é, por isso, também muito boa.

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A eficiência e os consumos são outro fator a destacar, ainda que a concorrência faça melhor. Além disso, o espaço a bordo também merece elogios.

Toyota Yaris 1.5 Hybrid a partir de 25 360 euros

Potência: 116 cv; Consumos/emissões CO2 (WLTP): 3,9 l/100 km e 87 g/km.

O Toyota Yaris recebeu uma atualização discreta recentemente, talvez demasiado discreta. Não obstante, continua a fazer dos consumos, eficiência e bom comportamento dinâmico os seus principais pontos fortes.

Já pudemos testar este modelo, que se destacou pela eficiência do seu sistema híbrido, elevado conforto e pelo novo sistema de infoentretenimento com um ecrã de maiores dimensões e mais funcionalidades.

Por outro lado, alguns dos aspetos menos conseguidos estão na falta de espaço na segunda fila, assim como a capacidade da bagageira.

Mazda2 Hybrid a partir de 26 126 euros

Potência: 116 cv; Consumos/emissões CO2 (WLTP): 3,8 l/100 km e 87 g/km.

Mazda2 Hybrid - 3/4 de frente
© Mazda Mazda Mazda2 Hybrid

O que foi dito para o Toyota Yaris 1.5 Hybrid, podemos dizer para o Mazda2 Hybrid: aparte algumas diferenças estilísticas externas e internas, são, efetivamente, o mesmo carro: carroçaria, motorização, chassis.

A atualização recente recebida permitiu aproximar a sua imagem aos restantes Mazda e distanciá-lo mais do Yaris.

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Toyota Yaris Cross 1.5 Hybrid a partir de 27 066 euros

Potência: 116 cv; Consumos/emissões CO2 (WLTP): 4,5 l/100 km e 101 g/km.

Toyota Yaris Cross Hybrid 130 - frente em andamento
© Toyota Toyota Yaris Cross

O SUV mais compacto da Toyota foi atualizado e está mais refinado e equipado. O Yaris Cross partilha com o Yaris a plataforma e a mecânica, pelo que também usufrui dos mesmos atributos do sistema híbrido.

Com a atualização surgiu uma motorização híbrida mais potente — o preço mais elevado deixa-o fora desta lista —, mas não podemos deixar de elogiar a eficiência do sistema híbrido. Mais potência com consumos baixos é uma combinação possível neste crossover.

Por outro lado, o modelo «peca» pelo excesso de avisos acústicos e alguns ruídos aerodinâmicos. Também fica um patamar abaixo da média do segmento no que respeita à habitabilidade.

Renault Clio E-Tech a partir de 28 400 euros

Potência: 145 cv; Consumos/emissões CO2 (WLTP): 4,3 l/100 km e 96 g/km.

Renault clio E-Tech frente
© Thomas V. Esveld / Razão Automóvel Renault Clio E-Tech

A última atualização pode não ter sido profunda, mas foi suficiente para deixar o Renault Clio na sua melhor forma de sempre. Bem equipado e com uma imagem apelativa, o Clio mantém a competência nos argumentos do conforto e da dinâmica.

Na versão híbrida E-Tech, que já testámos, estão ainda incluídos consumos dignos de nota, ao nível do que estávamos habituados a ver num Diesel. Também o funcionamento do sistema híbrido convence, contudo, a resposta da caixa quando subimos o ritmo nem por isso.

Renault Captur E-Tech a partir de 28 505 euros

Potência: 145 cv; Consumos/emissões CO2 (WLTP): 4,7 l/100 km e 106 g/km.

«Em equipa que ganha também se mexe», mas pouco, apenas o necessário. Foi isso que a Renault fez com a renovação do Captur, que lhe deu argumentos reforçados num segmento muito competitivo. Não mudou de forma radical, mas evoluiu onde era preciso.

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O novo Renault Captur E-Tech recorre à mecânica híbrida que referimos no Clio, destacando-se igualmente pelos consumos, mas também pela renovada imagem exterior e equipamento disponível. A resposta da caixa automática a ritmos mais elevados, tal como no Clio, poderia ser melhor.

Dacia Duster Hybrid a partir de 29 005 euros

Potência: 140 cv; Consumos/emissões CO2 (WLTP): 5,0 l/100 km e 114 g/km.

Dacia Duster frente 3/4
© Dacia Dacia Duster HYBRID

A Dacia não se limitou a melhorar o Duster, transformou-o no seu melhor modelo de sempre, deixando-o «taco a taco» com o Renault Captur. Curiosamente, o preço de entrada do Duster é superior…

Partilha com os «primos» franceses a motorização híbrida, ainda que aqui se apresente com 140 cv, e também consegue registar consumos baixos. Mas o Captur é ainda mais poupado. O Duster responde, por outro lado, com muito espaço e versatilidade, além de um design exterior e interior mais cativantes.

Se a motorização híbrida já fica difícil de alcançar, o Duster está disponível com motorizações a gasolina e bi-fuel (GPL), por valores mais em conta. Fique a saber o que achámos da versão Duster TCe 130:

Mitsubishi Colt Hybrid a partir de 29 012 euros

Potência: 143 cv; Consumos/emissões CO2 (WLTP): 4,3 l/100 km e 96 g/km.

Mitsubishi Colt Ralliart
© Mitsubishi Mitsubishi Colt

O Colt tem sido um dos impulsionadores das vendas da Mitsubishi em Portugal e veio reforçar a aposta da marca japonesa com uma versão híbrida.

Os olhos não enganam: o Colt é, para todos os efeitos, um Renault Clio e partilha com este também a sua mecânica híbrida e todos os seus argumentos.

Já disponível: Mitsubishi Colt ganha versão híbrida e GPL. Saiba os preços

Dacia Jogger Hybrid a partir de 29 400 euros

Potência: 140 cv; Consumos/emissões CO2 (WLTP): 4,8 l/100 km e 108 g/km.

Dacia Jogger Hybrid frente
© Thom V. Esveld / Razão Automóvel

O preço do Dacia Jogger Hybrid pode ser justificado por tudo o que oferece. Além do amplo espaço a bordo, dos sete lugares e da capacidade que tem para dar resposta a tudo o que precisamos ao longo do dia, há ainda um eficiente e muito económico sistema híbrido.

Argumentos com o motor algo ruidoso e o isolamento acústico, assim como o facto de haver apenas uma versão disponível (Extreme de sete lugares) parecem ser o «calcanhar de Aquiles» deste modelo.

Honda Jazz Hybrid a partir de 29 500 euros

Potência: 107 cv; Consumos/emissões CO2 (WLTP): 4,6 l/100 km e 105 g/km.

Honda Jazz
© Honda Honda Jazz Hybrid

Por último, mas não menos importante, surge o Honda Jazz Hybrid. A silhueta de monovolume pode não favorecer a estética, mas garante ao Jazz importantes trunfos em termos de espaço e funcionalidade.

A motorização híbrida — a única disponível na gama atual — ganhou potência com a atualização deste modelo, fixando-se agora nos 122 cv (mais 13 cv que antes). A agradabilidade de utilização e os consumos comedidos mantiveram-se inalterados. O Honda Jazz destaca-se ainda pelo conteúdo tecnológico, mas o preço, a roçar os 30 mil euros, é elevado.