Notícias Elétricos sobem 125,2% em Portugal. Mas este número não diz tudo

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Elétricos sobem 125,2% em Portugal. Mas este número não diz tudo

Os veículos elétricos continuam a conquistar quota de mercado, trimestre após trimestre. Mas é o «velho» motor de combustão que continua a dominar as vendas.

No mais recente comunicado divulgado pela ACAP — referente às vendas de automóveis em Portugal no primeiro trimestre do ano — verificamos que os automóveis eletrificados (elétricos e híbridos) tiveram um crescimento global de 67,2%.

Entre soluções 100% elétricas, híbridas e híbridas plug-in, já foram comercializados 23 142 automóveis no mercado nacional. E destes, 9363 foram apenas no mês de março, ficando 80,6% acima do mês homólogo de 2022.

Se nos restringirmos à categoria dos automóveis ligeiros de passageiros e falarmos apenas dos 100% elétricos, os números são ainda mais expressivos. O primeiro trimestre deste ano já viu matriculados 8399 automóveis elétricos, o que representa um crescimento de 125,2%.

No caso dos híbridos (HEV), que representam 16,6% das vendas globais, foram 8684 as unidades matriculadas no primeiro trimestre do ano (mais 46,9% do que no primeiro trimestre de 2023). E se escolhermos os sistemas híbridos plug-in, as vendas alcançam as 5483 unidades, com um aumento de 39,1%. E neste caso, trata-se de uma fatia de mercado que já é de 10,5%.

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Na divisão de modelos por tipo de energia, há ainda uma pequena parte — 4% — para outros alternativos, como os automóveis a GPL e híbridos (plug-in e não plug-in) com motor Diesel. Ainda assim, contribuíram com um total de 1181 unidades.

O «velhinho» motor de combustão

Ainda que o mercado continue a assistir à constante chegada de novas alternativas eletrificadas e que o seu crescimento seja cada vez mais acentuado, ainda são as soluções mais «tradicionais» que prevalecem em destaque.

Apesar dos Diesel continuarem em queda, quando os juntamos aos automóveis movidos em exclusivo por gasolina, representaram 52,8% das vendas nacionais no primeiro trimestre de 2023. O Diesel com 15% e a gasolina com 37,8%.

Fonte: ACAP