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Via Verde investe milhões para quase duplicar postos de carregamento

A Via Verde prevê quase duplicar o número de postos de carregamento em Portugal até ao final do ano, num investimento de 20 milhões de euros.

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A Via Verde prepara-se para quase duplicar o número de postos de carregamento em Portugal. Até ao final do ano, a empresa planeia passar dos atuais 180 postos para cerca de 350 postos.

Um crescimento que vai ser sustentado por um investimento superior a 20 milhões de euros, feito em parceria com a Galp, EDP, BP e Ionity.

Segundo Eduardo Ramos, diretor executivo da Via Verde, este crescimento visa responder à crescente adesão aos veículos elétricos e à necessidade de uma infraestrutura mais abrangente. “Estamos a falar de um investimento muito significativo. É essencial reforçar a rede para que os nossos clientes se sintam confortáveis nesse caminho”, afirmou em entrevista ao ECO.

Via Verde hub de carregamento autoestrada
© Via Verde

Hubs urbanos e carregamento superrápido

Além da expansão da rede convencional, a Via Verde vai apostar na criação de hubs urbanos de carregamento superrápido, facilitando o carregamento dentro das cidades. “Como também se vê noutras geografias, começa a ser evidente que o percurso casa-trabalho já não é suficiente para garantir o carregamento dos veículos elétricos”, explicou Ramos.

O primeiro destes hubs abrirá ainda este ano em Oeiras e vai contar com 20 postos de carregamento superrápido. Em 2026, estão previstos mais dois espaços no norte do país, em Coronado (Trofa) e Águas Santas (Maia).

Futuro da mobilidade elétrica e desafios

Embora não haja um número fechado de novos postos para os próximos anos, Eduardo Ramos acredita que o crescimento da rede será contínuo. “Nós não vemos que a tendência de adoção de carros elétricos diminua, até pelas próprias políticas que as organizações estão a adotar de descarbonização e de controlo de emissões”, afirmou.

Durante e entrevista, guiada pelo subdiretor do ECO André Veríssimo, o diretor executivo foi questionado sobre o impacto da recente queda do Governo. Ramos reconheceu que poderá haver alguns atrasos, mas defendeu a continuidade das políticas de eletrificação. “Este é um assunto crítico para o futuro da mobilidade e achamos que era importante o próximo Governo, seja ele qual for, não perder esta agenda estratégica”, sublinhou.

O diretor executivo destacou ainda a necessidade de incentivos para os consumidores, considerando que “os carros elétricos ainda são bastante mais dispendiosos do que os carros a combustão fóssil”.

Novas políticas

Antes da dissolução do Governo, o Conselho de Ministros aprovou um novo regime para o carregamento de veículos elétricos, eliminando a obrigatoriedade de ligação a uma plataforma única gerida pela Mobi.E.

Para Ramos, esta mudança representa um avanço positivo: “É algo natural. A Via Verde Electric também está no mercado para estabelecer parcerias com todos os players que existem para que funcione bem este novo modelo. Está em consulta e nós, obviamente, estamos a ser envolvidos nesse processo”.

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