Notícias Novas motorizações: Turbo a gasolina? Num Honda?!

Novas motorizações: Turbo a gasolina? Num Honda?!

A Honda, famosa pela rotatividade explosiva de alguns dos seus motores otto e os limites estratosféricos que atingem, cede à vaga esmagadora, alguns dirão inevitável, do downsizing associado à sobrealimentação.

A morder os calcanhares do vislumbre do futuro Civic Type-R, revelado com inédito 4 cilindros de 2 litros e um Turbo, a Honda aproveitou para levantar o pano sobre as suas futuras e restantes motorizações sobrealimentadas, a gasolina. Antes que o domínio dos mais variados preparadores se abatesse sobre as motorizações da marca, a Honda tomou a rédea da sobrealimentação nos seus propulsores, desenvolvendo para isso três motores de raiz com recurso a esta tecnologia. Se o 2 litros presente no Civic Type-R é para já, o pináculo destas motorizações, a relevância dos outros dois propulsores não fica atrás, que terão como destino os modelos compactos e médios da marca, melhor preparada para enfrentar uma concorrência já bem estabelecida e apetrechada.

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De forma ascendente, temos um 3 cilindros de 1000 cc, um 4 cilindros de 1500 cc e no topo, o 4 cilindros de 2000 cc que equipará o Civic Type-R. A Honda chama-lhes VTEC (Variable Valve Timing and Lift Electronic Control) Turbo e enquadram-se no programa Earth Dreams Technology, que foca no desenvolvimento de motores mais eficientes sem o prejudicar da performance. Em comum, temos três motorizações a gasolina, com injecção directa, recorrendo à sobrealimentação através de um turbocompressor, e capazes de cumprir a norma Euro6 relativo às emissões. Os detalhes ainda são escassos, mas no motor de dois litros, mais focado na performance absoluta que na eficiência, estamos a falar de 280 e um binário de 400 Nm. Se o número de equídeos é generoso, a justificação é motivada pelo objectivo traçado de conseguir menos de 8 minutos numa volta ao mítico circuito Nurburgring Nordschleife, e assim conseguir o recorde do circuito na forma de um hot-hatch de tracção à frente.

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Parece já um passado distante em que motores Honda e VTEC era sinónimo de apetite voraz por rotações. Após um período algo perplexo, onde apenas contemplavam um futuro híbrido e folhinhas verdes, quase como esquecendo o seu rico e entusiasmante passado no que toca a máquinas de acento desportivo e desejáveis, vemos agora a Honda em modo de recuperação dessa chama perdida. A forma como o escolheram fazer não deixa de surpreender, dado a relutância da Honda em seguir de forma cega e imediata o mercado. Levou tempo até lançar um motor diesel, e segundo eles, os seus hibridos suprimiam a necessidade de sobrealimentar os seus motores a gasolina, como outros construtores o fizeram. Seja devido às pressões comerciais ou regulamentares, os motores compactos e sobrealimentado chegaram à marca, e goste-se ou não, farão parte do seu portefólio.

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