Notícias Sucessores dos Opel Crossland e Insignia vão ser 100% elétricos

Antevisão

Sucessores dos Opel Crossland e Insignia vão ser 100% elétricos

Os sucessores dos Opel Crossland e Insignia serão exclusivamente elétricos. A marca quer ser totalmente elétrica em 2028.

Opel Insignia

A Opel detalhou um pouco mais os seus planos a caminho da eletrificação total, avançando com a informação de que os sucessores dos atuais Crossland e Insignia serão também exclusivamente elétricos.

A Opel já tinha anunciado no verão do ano passado que passaria a ser uma marca 100% elétrica na Europa a partir de 2028.

Este novo anúncio surge quase imediatamente após a Stellantis, o grupo automóvel onde a Opel se insere, ter anunciado que, na Europa, todas as suas marcas serão 100% elétricas até ao final da corrente década (2030).

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Opel Crossland

A Opel já possui hoje uma gama variada de modelos eletrificados que vão desde versões híbridas plug-in de modelos como o Grandland ou o novo Astra a versões 100% elétricas do Corsa e do Mokka, assim como dos comerciais Combo, Vivaro e Movano.

A partir de 2024 todos os modelos Opel terão versões eletrificadas — híbridas plug-in ou elétricas.

O que implica que os sucessores tanto do Crossland — que foi renovado a ano passado e que já testámos —, como do topo de gama Insignia deverão ser conhecidos até essa data, sendo os únicos modelos da Opel que ainda não têm versões eletrificadas nas suas gamas.

As novidades não se ficam por aqui, com a marca alemã a reconfirmar o regresso do Manta até meio da década e, além de ser um modelo exclusivamente elétrico será também um crossover e não um coupé como o modelo original.

Opel e-Manta
Futuro Opel Manta foi antecipado por este esboço que mostra que será crossover.

Nova giga-fábrica para produzir baterias

Além das novidades sobre rodas, a Opel anunciou também que a partir de 2025 a giga-fábrica prometida para Kaiserslautern, Alemanha, começará a produzir baterias.

Anunciada no início de 2020, será uma das várias giga-fábricas de produção de baterias da Stellantis na Europa, que resultam de uma joint venture entre o grupo automóvel e a Total/Saft que deu origem à ACC (Automotive Cells Company).

Mais recentemente, também a Mercedes-Benz passou a fazer parte desta joint venture, com a ACC a prometer uma capacidade industrial de 120 GWh até 2030.

A giga-fábrica de Kaiserslautern por si só terá uma capacidade industrial de 32 GWh.

"A Opel está num caminho consistente para se tornar elétrica e num tempo recorde. Estamos, portanto, a dar um importante contributo para a redução do CO2. E não vamos parar com a conversão da nossa gama de produtos: em conjunto com os nossos parceiros, vamos fabricar as nossas próprias baterias de elevada performance em Kaiserslautern, já em 2025. Além disso, está a ser construído um novo ‘campus’ de recursos ecológicos na nossa sede em Rüsselsheim".

Uwe Hochgeschurt, CEO da Opel