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Depois da tempestade. Polestar planeia expansão para outros mercados

O ano que passou e o início de 2024 foram difíceis para a Polestar. Agora, com financiamento garantido e a olhar para o futuro, anunciou a expansão para novos mercados.

© Polestar

Numa tentativa de se afastar das águas agitadas que teve de enfrentar em 2023 e no início deste ano, a Polestar procura uma navegação mais tranquila. O primeiro passo está em apontar o rumo para a rota da expansão e entrar em sete novos mercados a partir de 2025.

A notícia gerou uma boa reação, com as ações da marca premium sueca a subirem 7%. Um comportamento positivo, depois de uma queda de 70% este ano.

O ano de 2023 foi difícil para a marca sueca, que em combinação com a guerra de preços que se faz sentir nos principais mercados para os elétricos, não conseguiu fazer frente ao desacelerar da procura destes modelos.

© Polestar O Polestar 4 é o modelo mais recente da marca e destaca-se pela ausência do óculo traseiro.

No início de 2024 o construtor anunciou que necessitaria de uma injeção de 1,3 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros) para continuar a sua atividade e investir em novos modelos. Conseguiu, em fevereiro deste ano obter um financiamento de cerca de mil milhões de euros, através de 12 bancos e também teve a garantia da Geely, de que se fosse necessário mais investimento, seria disponibilizado.

Os novos mercados

A Polestar anunciou a intenção de se expandir para França, República Checa, Eslováquia, Hungria, Polónia, Tailândia e Brasil já no próximo ano.

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A expansão para estes novos mercados poderá proporcionar à marca sueca o volume de vendas que necessita para, por exemplo, negociar melhores acordos com fornecedores e aumentar a rentabilidade por unidade vendida.

Até agora, a marca ainda não revelou os resultados do primeiro trimestre, algo que deverá acontecer no final deste mês. Não obstante, sabe-se que nos primeiros três meses do ano, registou uma queda de 40% nas entregas.

Com esta expansão para novos mercados, a marca espera entregar entre 155 mil e 165 mil unidades em 2025. Um número considerável, tendo em conta que em 2023 vendeu 53 400 unidades.

Startups em dificuldades

A Polestar não é a única startup de veículos elétricos a enfrentar dificuldades em estabelecer-se no mercado, juntando-se a um grupo que conta com marcas como a Rivian, Arrival, Xpeng ou mesmo a Lucid. Recentemente, a Fisker abriu falência, depois de vários meses de episódios sucessivos que levaram este construtor ao fim da linha.

Para a Polestar a tempestade acalmou e os ventos de mudança precisam de levar a marca para águas que consigam navegar. Os próximos anos serão decisivos para o futuro do construtor.

Fonte: Reuters

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