Notícias Ponte 25 de Abril pode ficar a mais de 2 euros. Fiquem a saber porquê

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Ponte 25 de Abril pode ficar a mais de 2 euros. Fiquem a saber porquê

O preço das portagens nas pontes Vasco da Gama e 25 de Abril é ajustado à taxa de inflação, podendo levar a aumentos significativos em 2023.

Ponte 25 de Abril
© Razão Automóvel

O preço das portagens nas pontes Vasco da Gama e 25 de Abril, em Lisboa, poderão aumentar, respetivamente, 25 cêntimos e 20 cêntimos, já a partir do início do próximo ano.

A notícia está a ser avançada pelo Correio da Manhã, que a obteve de uma fonte na Lusoponte, confirmando que a concessionária irá manter o procedimento habitual de atualização do preço das portagens, ou seja, ajustando-o à inflação.

Como referência, durante o último mês de setembro, a inflação fixou-se nos 9,3%, e prevê-se que se mantenha acima dos 9% no último trimestre do ano (fonte: Banco de Portugal).

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Ponte Vasco da Gama
Ponte Vasco da Gama CarlosPaes/Pixabay

Usando esse valor como referência, isso significa que na ponte Vasco da Gama, um veículo Classe 1 em vez de pagar 2,90 euros poderá passar a pagar 3,15 euros; enquanto na ponte 25 de Abril, o valor subirá dos 1,90 euros para os 2,10 euros.

A subida será, naturalmente, ainda maior em termos absolutos nas restantes classes, culminando na Classe 4, onde esses aumentos poderão chegar aos 70 cêntimos na Ponte 25 de Abril e 1,15 euros na Ponte Vasco da Gama.

Negociações entre Governo e concessionárias

Este aumento do preço das portagens, contudo, ainda não está «fechado». Há a possibilidade do Governo avançar com negociações, não só com a Lusoponte, mas também com outras concessionárias de vias portajadas, de modo a atenuar o aumento expressivo do preço das portagens.

Foi o que o ministro das Finanças, Fernando Medina, admitiu em entrevista ao Observador, no dia de apresentação do Orçamento do Estado para 2023.

O ministro das Finanças disse que “ainda não há nenhuma decisão relativamente às portagens”, e negociar com as concessionárias para mitigar o aumento dos preços “é uma hipótese em aberto”. Caso haja uma decisão, essa será conhecida antes do final do corrente ano.

Fonte: Correio da Manhã, Observador