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Entrevista

Portugal recebeu a maior ação de formação de sempre da Skoda

A Skoda escolheu Portugal para uma enorme ação de formação internacional do Skoda Kodiaq, o novo SUV da marca.

De dia 23 de Janeiro ao passado dia 10 de Março, o Salgados Resort Albufeira, no Algarve, foi o destino de mais 9 mil formandos e 138 formadores (oriundos de 35 mercados) da Skoda . Portugal foi o país escolhido para a formação internacional do novo Skoda Kodiaq. Trata-se da maior ação de formação de sempre da Skoda.

Ao longo de cada dia de formação, os participantes realizaram testes em estrada, off-road, clever driving, e ainda uma formação nas “salas da conectividade e da concorrência”. Nesta última sala, todos os colaboradores da marca tiveram oportunidade de avaliar e ficar a conhecer “ao detalhe” os principais concorrentes do Kodiaq: Kia Sorento, Ford Kuga, Nissan X-Trail, HR-V, BMW X3, Toyota Rav 4 e Hyundai Santa Fé.

Nós tivemos oportunidade de acompanhar esta ação e aproveitamos para falar com Vladimir Kapitonov, diretor global de formação de vendas e formação da marca checa.  Entre outras coisas, o porquê de ter escolhido Portugal para esta ação de formação da marca.

RA (Razão Automóvel): Quais são os principais objetivos desta ação de formação?

VK (Vladimir Kapitonov): Além de ser um novo segmento para nós, o Kodiaq estreia novos sistemas de segurança e conectividade, sistemas que os responsáveis dos concessionários podem ter problemas em explicar aos clientes. Além disso, os nossos formandos gostam de comunicar, e o networking é importante. Apesar de cada país fazer as suas ações de formação, ter pessoas de 3, 4 ou 5 países num só dia permite que possam interagir e contar algumas histórias. Esta parte motivacional é muito importante.

RA: Porque é que a Skoda escolheu Portugal para esta ação?

VK: Em primeiro lugar por causa do tempo. Nós sabíamos que a maior parte da formação seria ao ar livre e a conduzir, passando de um exercício para outro. A segunda razão foi apoio dado pelo nosso importador desde o início.

RA: Portanto, quer dizer que o próximo programa de formação também será aqui, em Portugal?

VK: Não digo que não.

RA: Vai pensar nisso?

VK: Sinceramente, é compreensível que quando se fazem as mesmas coisas no mesmo sítio, a certa altura começa a ser um pouco aborrecido para as pessoas. Mas acredito que com estas condições, se fizermos mais uma ou duas ações de formação ninguém ficará aborrecido! (risos).

RA: Quanto tempo precisou para preparar esta ação de formação?

VK: Boa pergunta. Fizemos a primeira proposta à nossa agência em novembro de 2015. Portanto, mais ou menos um ano e meio.

O problema não foi trazer os carros, foi elaborar os cadernos de formação para todos os formadores. Treinámos os formadores de todos os países durante 4 dias, entre especialistas da sede da Skoda, designers, técnicos, etc. Estes 4 dias serviram para eles próprios se prepararem, e para os vendedores de cada país terem a oportunidade de aprender na sua língua. E foi para preparar esta parte que levámos a maior parte do tempo.

RA: De que é que gostou mais no nosso país?

VK: Posso dizer imediatamente que são as pessoas. Eu percebo que o diretor do hotel seja simpático comigo, é normal. Mas quando saio à rua as pessoas que não me conhecem dizem olá e perguntam se eu preciso de ajuda. E isto não acontece em todos os países, acredite.

RA: Se Portugal fosse um Skoda, que modelo seria?

VK: Um Skoda Octavia Sportsline com tejadilho vermelho. Só não digo cabrio porque não temos (risos).