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Preço dos combustíveis. Gasolina subiu mas o gasóleo não

O início da semana contrariou as previsões do preço dos combustíveis. A gasolina subiu mais do que previsto e o gasóleo, afinal, não desceu.

Pistolas de abastecimento de combustível
© Engin Akyurt / Unsplash

Com o início de mais uma semana (24 de julho) surge um novo ajuste no preço dos combustíveis. No entanto, ao contrário do que estava previsto, estes acabaram por não seguir em direções opostas.

No final da semana passada, as previsões apontavam para uma subida do preço médio da gasolina simples em 1,5 cêntimos por litro, mas o aumento acabou por ser maior, tendo chegado mesmo aos 2,5 cêntimos.

No caso do gasóleo, ao contrário da ligeira descida prevista no preço médio de 0,5 cêntimos por litro, acabou por não haver qualquer alteração.

Ou seja, esta semana o preço médio dos combustíveis começa com um valor indicativo de 1,535 €/l no caso do gasóleo e de 1,724 €/l no caso da gasolina simples 95.

Como habitual, os valores utilizados como base de cálculo são os fornecidos pela DGEG (Direção Geral de Energia e Geologia).

Não são os preços que encontramos nos postos de abastecimento porque estes já incluem os descontos aplicados pelas gasolineiras e as medidas fiscais atualmente em vigor.

Passando pelas principais gasolineiras, verificamos que no caso da Galp e da Repsol, por exemplo, a gasolina subiu 2,5 cêntimos por litro e o gasóleo ficou com o mesmo valor. Na BP, o aumento da gasolina foi de dois cêntimos, mas o meio cêntimo que falta, acabou por ser encaminhado para o gasóleo.

Medidas do governo

No último comunicado revelado pelo Governo sobre este tema, é referido que “a redução da carga fiscal passará a ser de 25 cêntimos por litro de gasóleo e de 27 cêntimos por litro de gasolina em julho.” Agora que nos estamos a aproximar do final de mais um mês prevê-se um novo ajuste das medidas do governo.

© André Mendes / Razão Automóvel

Nas últimas duas atualizações, os ajustes ao ISP (Imposto sobre Produtos Petrolíferos) permaneceram inalterados. Tem sido o «descongelamento» da taxa de carbono que tem feito reduzir o «desconto» da carga fiscal.