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Preço dos combustíveis volta a subir mas Governo está a “monitorizar”

Esta semana começa com alguma agitação no preço dos combustíveis, com novas subidas no valor do gasóleo e da gasolina.

Pistolas de abastecimento de combustível
© Engin Akyurt / Unsplash

De aumento em aumento, são cada vez mais raras as semanas em que podemos anunciar uma descida no preço dos combustíveis. E esta é apenas mais uma em que só se voltam a registar subidas.

No entanto, enquanto o preço da gasolina sem chumbo 95 teve um aumento de 0,5 cêntimos por cada litro abastecido, o gasóleo conquistou o maior destaque com uma subida de seis cêntimos por litro. Sendo que este ainda é o combustível mais utilizado em solo nacional.

Desta forma, o início desta semana faz-se com o preço do gasóleo nos 1,812 €/l, enquanto a gasolina simples 95 está agora nos 1,864 €/l.

Nunca será demais recordar que estes são os preços médios e indicativos do setor, que nos são divulgados pela DGEG (Direção-Geral de Energia e Geologia). Já incluem os descontos aplicados pelas gasolineiras e as medidas fiscais atualmente em vigor, mas não são os que poderá encontrar nos postos de abastecimento.

Nas bombas de gasolina, os aumentos seguem praticamente os valores anunciados. Na BP, por exemplo, o preço do gasóleo aumento seis cêntimos, enquanto da Repsol, o aumento foi de 5,5 cêntimos. Já na Galp, o gasóleo também aumentou em 5,5 cêntimos, mas a gasolina não ficou esquecida e o seu preço também subiu 0,5 cêntimos.

Além de tudo isto, não nos podemos esquecer de que as gasolineiras são livres de praticar o preço que consideram ser o mais ajustado. E depois, consoante a zona geográfica, o preço dos combustíveis também poderá ser ajustado.

Governo está a “monitorizar”

Face a todos os aumentos que se têm vindo a registar nos últimos tempos, o Governo já garantiu que vai monitorizar o preço dos combustíveis, revelando uma “vontade de agir no sentido da proteção das famílias”, se for “absolutamente necessário”.

Totem de posto de combustível
© André Mendes / Razão Automóvel

Segundo Fernando Medina, Ministro das Finanças, “estamos a avaliar e temos de avaliar o que é que vai acontecer do ponto de vista da evolução dos preços, se estamos num pico excecionalmente temporário que depois regressa ou se não estamos”.

Medina adianta ainda que “quando os preços começaram a subir de forma mais significativa nas últimas semanas, foi interrompido o processo de subida da taxa de carbono e, por isso, não está a haver nenhuma subida de carga fiscal”.