Ford Explorer adiado para 2024 devido a novas regras da UE

Quando o apresentou, em março passado, a Ford tinha anunciado que o novo Explorer ia chegar ao mercado no último trimestre deste ano, mas já não será assim.

A Ford atrasou o seu lançamento em cerca de meio ano, o que significa que as primeiras entregas vão acontecer apenas no verão de 2024, com as encomendas a abrirem durante a primavera.

Depois de terminar a produção do Fiesta e de fazer as alterações necessárias na linha de montagem da fábrica de Colónia, na Alemanha, a Ford tinha previsto arrancar a produção do Ford Explorer durante o corrente mês de agosto. Mas agora, sabe-se que isso não vai acontecer.

Contactada pelo portal InsideEVs.de, a Ford confirmou que este atraso se deveu à nova regulamentação da União Europeia para as baterias que está a implementar. Naturalmente, vai ter impacto nos próximos lançamentos de automóveis elétricos.

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“A Ford apoia a próxima norma europeia para veículos elétricos (Regulamento 100.3/ECE-R 100.3 da ONU), porque está alinhada com a nossa filosofia interna de fornecer aos nossos clientes em todo o mundo veículos seguros e de alta qualidade”, afirmou fonte da Ford ao InsideEVs.de, antes de confirmar, de forma peremptória:

Isso significa que o novo Explorer será entregue aos clientes a partir do verão de 2024.

Ford

Para conhecerem todos os detalhes do novo Ford Explorer, podem ler o artigo ou ver o vídeo abaixo, onde damos a conhecer tudo o que já sabemos sobre o novo SUV elétrico da marca americana, que tem por base a plataforma MEB do Grupo Volkswagen.

O que vai mudar com a nova legislação para as baterias?

Em vigor desde o início de agosto, esta nova legislação vai “regular todo o ciclo de vida das baterias — desde a produção até à reutilização e reciclagem — e garantirá que as baterias são seguras, sustentáveis e competitivas”, como pode ler-se no comunicado do Conselho Europeu.

Este novo regulamento vai aplicar-se a todas as baterias, incluindo todos os resíduos de baterias portáteis, baterias de veículos elétricos, baterias industriais, baterias de arranque, iluminação e ignição (usadas principalmente em veículos e outras máquinas) e baterias de meios de transporte ligeiros (por exemplo bicicletas e trotinetas elétricas).

A juntar a isto, o regulamento prevê ainda que até 2027 “as baterias de meios de transporte ligeiros terão de ser substituíveis por um profissional independente”, sendo que todo o ciclo de vida das baterias passa a ser regulado.

Miguel Dias

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