Polestar 3 deixa-se ver pela primeira vez

A Polestar acaba de revelar a primeira imagem do seu primeiro SUV, o Polestar 3, mas ainda teremos de esperar pelo próximo mês de outubro para o conhecer na totalidade.

E teremos de aguardar mais, pelo início de 2023, pelo arranque da produção, que irá acontecer na China e nos EUA, com a Polestar a realçar a importância do mercado norte-americano, pois é aqui que o segmento do Polestar 3 dá mais sinais de crescimento e também de rentabilidade.

O novo SUV representa ainda o início da expansão da Polestar que quer lançar um carro novo por ano durante os próximos três anos; estar presente em, pelo menos, 30 mercados globais até ao final de 2023; e multiplicar por 10 as suas vendas mundiais até 2025 — de 29 mil unidades em 2021 para 290 mil em 2025.

Polestar 3. O que já sabemos?

Com a primeira imagem do seu SUV revelada, a Polestar também levantou a ponta do véu sobre o que esperar do seu primeiro SUV.

Primeiro, as linhas do Polestar 3 mostram um SUV de linhas dinâmicas e ao mesmo tempo depuradas, com a aerodinâmica a ganhar especial atenção por parte dos designers da marca — reparem na «asa» na frente do capô.

É possível ver ainda a evolução da assinatura luminosa dianteira que começámos por ver no protótipo Polestar Precept, enquanto atrás, a assinatura luminosa aproxima-se da do Polestar 2, mas invertida (no vídeo vê-se melhor).

No vídeo é ainda possível ver que na frente do Polestar 3, a área onde por norma encontramos uma grelha, é preenchida por sensores para os assistentes de condução e condução autónoma.

Apresentação

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Aliás, um dos objetivos é que o Polestar 3 possa vir a contar futuramente com tecnologia de condução autónoma em autoestrada, tendo como base o sensor LiDAR da Luminar e a computação NVIDIA centralizada.

A Polestar identifica-se como uma “fabricante sueca de carros elétricos de elevadas prestações” e por isso o seu primeiro SUV será exclusivamente elétrico.

Por agora nada foi avançado em detalhe sobre a Polestar 3, mas a marca diz que no lançamento o SUV virá com dois motores elétricos (um por eixo) e tem como meta atingir uma autonomia superior a 600 km no ciclo WLTP.

Tudo aponta para que assente sobre a SPA2, a evolução da plataforma SPA que equipa as séries 60 e 90 da Volvo, e que será estreada pelo sucessor do XC90, que poderá adotar o nome Embla.

Fernando Gomes

Entrou no universo dos automóveis através do design, hoje expressa a sua paixão pelo automóvel na escrita.

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