Notícias Sucessores do Giulia e Stelvio vão ser apenas elétricos? Parece que não

Salão de Paris 2024

Sucessores do Giulia e Stelvio vão ser apenas elétricos? Parece que não

A Alfa Romeo admitiu que os motores de combustão poderão não estar totalmente fora de questão nos planos futuros da marca.

Alfa Romeo Giulia Quadrifoglio Super Sport, traseira 3/4
© Alfa Romeo

Os planos da Alfa Romeo revelados há três anos, eram claros: a partir de 2027 iria tornar-se uma marca 100% elétrica. Agora, já não parece ser tão certo. À medida que 2024 avança e a procura por elétricos continua hesitante na Europa, os planos originais estão a ser reconsiderados.

Jean-Philippe Imparato, que deixou de ser o diretor-executivo da marca poucos dias antes do Salão de Paris, revelou durante o evento que a transição para uma frota totalmente elétrica poderá ter de ser adiada.

Embora a eletrificação continue a ser vista como o futuro, Imparato deixou no ar a possibilidade de os motores a combustão interna poderem continuar a desempenhar um papel prolongado na Alfa Romeo. Mas a decisão final caberá agora ao novo diretor-executivo, Santo Ficili.

Alfa Romeo Stelvio Competizione em movimento frente 3/4
© Alfa Romeo Alfa Romeo Giulia Quadrifoglio

Elétrico e a combustão

Um exemplo concreto desta possibilidade é o sucessor do Alfa Romeo Stelvio, que está previsto ser apresentado na segunda metade de 2025. Desde o início que foi anunciado como uma proposta exclusivamente elétrica, mas agora há fortes probabilidades de também vir a oferecer motorizações a gasolina mild-hybrid e/ou híbridas plug-in.

Uma opção tecnicamente viável, porque vai assentar na plataforma STLA Large. Tal como as restantes plataformas da Stellantis, também é multi-energias. Apesar do foco nos elétricos, permite acomodar motores de combustão.

Tal é comprovado no novo Dodge Charger, que estreou a STLA Large, oferecendo opções 100% elétricas e 100% a combustão, esta última na forma de um seis cilindros em linha.

Se o sucessor do Stelvio poderá acomodar motores de combustão, o mesmo será verdade para o sucessor do Alfa Romeo Giulia, previsto para 2026.

Caso a decisão de manter os motores de combustão interna seja afirmativa, a Alfa Romeo vai ser mais um dos vários construtores europeus a adiar os planos para a transição elétrica face às atuais tendências que se faz sentir no mercado.

Fonte: Auto Express