Porto quer controlar o número de TVDE em circulação

Numa reunião que aconteceu esta terça-feira na sede da Área Metropolitana do Porto (AMP), o Presidente da Câmara, Rui Moreira, sugeriu ao Ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, que houvesse uma limitação do número de serviços de TVDE nas cidades.

De acordo com o avançado aos jornalistas, Rui Moreira justificou esta sugestão com o tráfego excessivo que se faz sentir na cidade em determinadas horas do dia, que afeta de forma significativa a mobilidade dentro da mesma.

Atualmente, na cidade do Porto, existe um registo do número de táxis em circulação (cerca de 800). Porém, o mesmo já não acontece com os TVDE.

Rui Moreira explicou assim que a proposta consiste em: “imaginar que o Porto tem uma capacidade de ter a operar dentro do seu território dois mil TVDE (por exemplo). Podemos até dividir o Porto em setores. A partir do momento em que estão mais carros do que esse número, a plataforma deixa de funcionar para os outros”.

Excesso de tráfego e preços reduzidos

O excesso de tráfego na metrópole, no entanto, não prejudica apenas a mobilidade, também afeta os operadores de TVDE, uma vez que “o excesso de oferta leva a preços extremamente reduzidos”.

Desta forma, esta proposta “resolve o problema da mobilidade, ao permitir conhecer e mapear onde é que os TVDE estão. Não cada um dos TVDE, mas perceber onde é que eles estão, onde é que está o «enxame»”. Para os operadores, por sua vez, também seria “vantajoso porque não vão entrar em dumping“, afirma Rui Moreira.

Para além desta problemática foram ainda discutidos outros temas relacionados com a mobilidade no Porto, como a gestão do trânsito na Via de Cintura Interna (VCI), o Metro do Porto, a Linha do Vouga e a Habitação.

Fonte: Eco

Mariana Teles

O universo das «quatro rodas» entrou na sua vida por intermédio da Razão Automóvel. É a sua primeira volta no mundo do jornalismo e promete não parar.

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