Como foram gravados os sons dos carros do filme “Velocidade Furiosa”?

O filme “Velocidade Furiosa” parece ter cada vez menos segredos. Depois de termos descoberto segredos acerca do Jetta de Jesse, do Dodge Charger de Dominic Toretto ou do famoso Honda S2000, agora há um vídeo a explicar como foram gravados os sons dos carros.

Tal como os outros vídeos, neste, Craig Lieberman, diretor técnico dos dois primeiros filmes da saga “Velocidade Furiosa”, revela-nos mais um segredo do primeiro filme.

Segundo Lieberman, a gravação do som não foi feita ao mesmo tempo que a captação de imagens, tudo para assegurar a melhor qualidade possível.

Desta forma, a gravação do som das mecânicas dos carros usados no “Velocidade Furiosa” foi feita numa sessão específica num aeroporto, tendo para tal levado modelos como um Mazda RX-7, um Honda Integra equipado com um turbo e os carros de Brian O’Conner: o Toyota Supra, o Mitsubishi Eclipse e, claro está, a Ford F-150 Lightning.

Os sons ainda estão disponíveis

A razão pela qual os sons não foram gravados durante as filmagens é muito simples: nem todos os carros que surgiram no filme foram alvo de alterações.

Por exemplo, o Honda Integra de Mia Toretto contava com a mecânica original, não oferecendo por isso o som mais digno de Hollywood.

Ao mesmo tempo, ao gravar os sons de forma separada, a equipa por detrás da montagem do filme “Velocidade Furiosa” teve acesso a uma muito mais alargada oferta de sons, podendo escolher aqueles que melhor se adaptavam às cenas.

Curiosamente, segundo Lieberman, a maioria dos ficheiros de som usados no filme estão disponíveis online, podendo ainda hoje ser descarregados no site sounddogs.com.

João Delfim Tomé

Apaixonado por automóveis desde sempre, o João divide os seus dias entre as teclas da Razão Automóvel e a chave de parafusos do Lada Niva que está a recuperar.

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