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Via Verde. O que vai mudar a partir de janeiro?

A partir de janeiro vão existir duas Via Verde. Uma para pagar as portagens e outra para os restantes serviços que este sistema permite pagar.

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Lançada nos anos 90 do século passado, a Via Verde veio «revolucionar» a forma como se pagam as portagens nas nossas autoestradas. Desde então, o pequeno identificador também passou a permitir pagar o abastecimento do carro em alguns postos selecionados e até o estacionamento, mas isso está prestes a mudar.

A partir de 5 de janeiro vai existir uma Via Verde somente para pagar portagens (a “Via Verde Autoestrada”) e outra (a “Via Verde Mobilidade”) que permitirá pagar os restantes serviços.

Ao que tudo indica, a Via Verde está a transferir automaticamente os atuais clientes para este novo serviço, sendo que quem não o quiser terá de o comunicar por escrito.

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O que traz a “Via Verde Mobilidade”?

Mais cara que a “Via Verde Autoestrada”, a “Via Verde Mobilidade” poderá ser usada em parques de estacionamento, no carregamento de automóveis elétricos, para pagar as viagens no ferry que liga Setúbal e Troia e ainda em compras na cadeia de restaurantes McDonald’s.

Na informação entretanto enviada aos clientes, a empresa do grupo Brisa refere que esta nova opção “dará acesso a todos os serviços existentes, bem como a novos serviços e benefícios que a Via Verde Portugal venha a criar”.

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Os custos

Começando pela “Via Verde Autoestrada”, a modalidade mais simples, esta vê a sua mensalidade/anuidade manter-se inalterada face aos valores atualmente praticados.

Assim, com fatura eletrónica, o aluguer do identificador custa 0,49 €/mês ou 5,75 €/ano enquanto com fatura em suporte físico esses valores sobem para os 0,99 €/mês ou 11,65 €/ano.

Via Verde McDonalds
As compras no McDonald’s poderão ser pagas através da Via Verde como atualmente.

Já no caso da “Via Verde Mobilidade”, até 31 de março os preços do aluguer do identificador serão iguais aos da modalidade mais acessível, mas tudo muda a 1 de abril de 2022.

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A partir dessa data quem optar por fatura eletrónica pagará 0,99 €/mês ou 11,65 €/ano; enquanto os que optem pela fatura em papel pagarão 1,49 €/mês ou 17,40 €/ano.

E a “Via Verde Light”?

Por fim, a “Via Verde Light”, a modalidade pensada para quem só usa o identificador durante alguns meses do ano, permite o pagamento de portagens e dos restantes serviços, com o inevitável reflexo dessa acumulação de funções a surgir no preço desta modalidade.

Atualmente o valor do aluguer do identificador varia entre os 0,70 €/mês (para quem tem fatura digital) e 1,20 €/mês (para quem recebe o extrato em papel), mas a partir de abril o aluguer subirá, respetivamente, para os 1,25 €/mês (extrato digital) e 1,75 €/mês (fatura em papel).

Fonte: Dinheiro Vivo.

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