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Tem um Bolide na garagem mas Bugatti pede para não ligar o motor

Ter um hipercarro na garagem como o Bugatti Bolide está longe de ser algo simples — é um carro só para pista. Que o diga Manny Khoshbin.

Bugatti Bolide de Manny Khoshbin chega a casa

Basta usar as redes sociais e gostar de automóveis para saber quem é Manny Khoshbin. Este colecionador tem alguns dos modelos mais exclusivos do planeta na sua garagem, com alguns desenvolvidos em parceria com terceiros para os tornar ainda mais exclusivos.

A última adição à sua coleção demorou três anos a chegar e, tal como outros modelos “lá de casa” também tem Molsheim como origem.

Sim, trata-se de um novo Bugatti, mas este é diferente dos outros. É um Bolide. Não tem autorização para circular em estrada — só em pista — e até as quatro rodas de origem servem apenas para o movimentar de um lado para o outro — os slicks só devem ser colocados antes de entrar em pista.

Faz tudo parte da experiência de ter um Bolide, que Khoshbin nos mostra através de dois vídeos. O primeiro, no espaço de vendas da marca, o segundo, na conhecida garagem de Manny, quando o Bolide chega a casa e se junta ao resto da coleção.

Ligar o motor só em pista

Tal como já referimos, o Bugatti Bolide não pode andar na via pública, apenas em circuito, sendo necessária toda uma logística sempre que o seu proprietário desejar fazê-lo. No entanto, neste patamar de preço, não basta colocar o carro num atrelado e deslocar-se ao circuito.

Além de uma equipa técnica de apoio, o Bugatti Bolide precisa de um conjunto de ventoinhas externas que devem ser usadas quando está parado nas boxes — bastam um a dois minutos para o enorme W16 sobreaquecer. No vídeo vemos que só ligam o motor por alguns segundos, para parquear o carro.

Afinal, e tal como acontece com alguns carros de competição, o Bugatti Bolide foi desenvolvido apenas para andar… depressa, não tendo ventoinhas de refrigeração do motor.

Bugatti Bolide de Manny Khoshbin chega a casa
Manny Khoshbin apresenta-nos o seu novo Bugatti Bolide e mostra o momento em que este chega a casa.

Na enorme caixa da Bugatti que acompanha o Bolide — que deve estar sempre por perto —, estão as rodas de transporte, a chave da porca das jantes de aperto central, o carregador da bateria e o manual de instruções que, segundo o responsável da marca, deve ser lido de uma ponta à outra.

Bolide ou Batmobile?

Segundo é referido por Khoshbin, a configuração do seu Bolide foi inspirada no modelo de apresentação, mas com menos elementos em French Blue. Estão apenas presentes alguns detalhes na cor mais característica da marca, para o deixar mais… Batmobile.

Aliás, num dos livros que acompanha a entrega deste hipercarro, está uma imagem com a decoração de todas as 40 unidades que vão existir do Bugatti Bolide. E não existem duas iguais.

Uma das curiosidades está relacionada justamente com a decoração da carroçaria. Inicialmente, foi feita usando autocolantes, mas a Bugatti não ficou satisfeita com o resultado e optou por pintar todos os elementos em azul diretamente na carroçaria.