Exclusivo. CEO da Adamastor revela segredos do primeiro supercarro português

Não é todos os dias que podemos anunciar a revelação de um supercarro português, mas foi precisamente isso que aconteceu esta semana, com o Adamastor Furia.

Trata-se de um superdesportivo com números de cortar a respiração, feito para a estrada e para os circuitos — sem esquecer a competição. Com tudo o que já sabemos sobre o Furia, não estaríamos errados em apelidá-lo de hiperdesportivo.

É um projeto incomum em Portugal, mas esta foi a aposta de Ricardo Quintas, fundador e diretor executivo da Adamastor, que esteve no mais recente episódio do Auto Rádio, um podcast da Razão Automóvel com o apoio do Piscapisca.pt.

Neste Auto Rádio, conduzido por Guilherme Costa e o Diogo Teixeira, ficamos a saber as motivações e ambições de Ricardo Quintas, que o levaram a fundar a Adamastor em 2010, ou seja, vários anos antes do Furia ter sido sequer equacionado.

Aliás, a evolução da Adamastor ao longo dos anos faz com que já seja muito mais que um novo fabricante de supercarros — há mais projetos em desenvolvimento que ultrapassam os automóveis. Como afirma Ricardo Quintas, a Adamastor é “um centro tecnológico cujo produto final são carros de sonho”.

As origens do Furia

Se nos acompanha há algum tempo deve recordar-se que não é a primeira vez que a Adamastor é tema na Razão Automóvel. Aliás, chegámos a conduzir em 2019 um primeiro automóvel deste fabricante português, ainda como protótipo: o P003RL. Porém, é fácil constatar que o P003RL não se parece nada com o Furia agora revelado.

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Ao volante do Adamastor P003RL. O desportivo PORTUGUÊS

Ainda é um protótipo, mas já conseguimos estar aos comandos do novo desportivo “made in Portugal”. Fiquem a conhecer o Adamastor P003RL.

Fernando Gomes

Ricardo Quintas elucida-nos sobre o destino desse projeto e como acabou por influenciar o Furia. Como curiosidade, sabia que apesar de ser um protótipo o P003RL está homologado para circular na via pública? Um de muitos segredos e detalhes que o CEO da Adamastor partilhou neste Auto Rádio.

Entre outros, surpreendeu saber que o Furia começou por ser desenvolvido de forma totalmente virtual e que, inicialmente, a equipa começou por apontar o Furia à categoria GT4. A performance revelada em ambiente simulado foi de tal forma avassaladora que o projeto rapidamente evoluiu para um GT3, mas devido a algumas especificações, nunca seria admitido legalmente como tal.

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Agora, já estamos a entrar no território dos hipercarros, o que demonstra o patamar de performance do primeiro supercarro português.

Performance elevada que é garantida pelo desenvolvimento aerodinâmico apuradíssimo (1800 kg de downforce na versão para circuitos), do chassis (monocoque em fibra de carbono e suspensão inovadora patenteada) e também do motor V6 biturbo, fornecido pela Ford Performance.

Há muito a descobrir sobre o primeiro supercarro português, a empresa e a equipa que o desenvolveu — não se ficou pelo carro, também concebeu e fabricou praticamente todos os equipamentos necessários para o produzir. Ou seja, “developed & made in Portugal”, demonstrando o nível elevado de competências no nosso país e que nem todos sabem que existem.

Este Auto Rádio é mesmo imperdível.

Encontro marcado no Auto Rádio na próxima semana

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Redação

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