Testes Testámos o Audi e-tron em vídeo. O PRIMEIRO de muitos!

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Testámos o Audi e-tron em vídeo. O PRIMEIRO de muitos!

No nosso mais recente vídeo, o Guilherme conduz o primeiro modelo 100% elétrico de produção em série da marca dos anéis, o Audi e-tron.

Audi e-tron
© Razão Automóvel

Demorou, mas finalmente pudemos testar o novo Audi e-tron, o primeiro elétrico em série a sair de Ingolstadt — sim, não nos esquecemos das experiências de “laboratório” como o quase esquecido R8 e-tron. Não será o único, mais vêm a caminho, com a Audi a ter como objetivo, já em 2021, que um terço das suas vendas sejam de veículos eletrificados (elétricos e híbridos).

Talvez sem surpresa, o e-tron assume o formato SUV, aquele que parece colher as preferências do mercado global, e este SUV não é pequeno.

Trata-se de um veículo quase tão grande como um Audi Q7, e tal como este, o e-tron assenta sobre uma variante da conhecida plataforma MLB, adaptada para integrar um generoso pack de baterias de 95 kWh no chão da plataforma e dois motores elétricos (um por eixo).

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O recurso à MLB justifica a familiaridade das suas proporções, que em nada diferem dos outros SUV da Audi com motor de combustão interna — também o seu rival Mercedes-Benz EQC recorreu à mesma abordagem, ao invés da solução protagonizada pela Jaguar para o I-Pace, que concebeu uma plataforma dedicada.

Potente, rápido… e sem ansiedade

Os dois motores elétricos do e-tron geram um máximo de 408 cv, ainda que durante apenas oito segundos — 360 cv é a potência “normal” — e apenas com a “caixa de velocidades” em S, ou no modo Dynamic (um dos sete à escolha). Coloco aspas sobre a caixa de velocidades, porque efetivamente o Audi e-tron não tem uma; tem apenas uma relação fixa.

Usando o total dos 408 cv e dos 664 Nm distribuídos pelas quatro rodas, o e-tron é capaz de realizar os clássicos 0 aos 100 km/h em apenas 5,6s; surpreendente, considerando que sempre são 2,5 t de carro.

Claro que a explorar o potencial de performance do SUV elétrico, dificilmente conseguiremos alcançar os pouco mais de 400 km de autonomia máxima que anuncia — o Guilherme, no teste, em condições variadas de condução, não viu mais que 340-350 km. Mesmo assim, o suficiente para uma semana de deslocação casa-trabalho-casa para muitos de nós — não há razão para ansiedades…

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O que aconteceu aos retrovisores?

Aparte o facto de ser um elétrico, o outro grande destaque são os retrovisores, ou melhor, a falta deles. No seu lugar surgem duas câmaras que transmitem as imagens capturadas para dois ecrãs — um opcional de 1800 euros —, um em cada porta. Como o Guilherme refere, exige alguma habituação até se tornar intuitivo olhar um pouco mais para baixo, onde se encontra o retrovisor ecrã.

De resto, talvez sem surpresa, o e-tron é um… Audi. O que isso significa é estarmos na presença de um muito sólido veículo, imperando no interior uma diversidade de materiais de excelente qualidade, acompanhado de uma também excelente qualidade de montagem. O facto de ser elétrico obrigou a elevar ainda mais o já alto refinamento, com o silêncio a bordo a ser uma das suas melhores qualidades.

O Audi e-tron já se encontra em comercialização em Portugal, com o preço a começar nos 84 500 euros.

É altura de passar a palavra ao Guilherme, onde podem descobrir todos os detalhes e características do primeiro elétrico de produção em série da Audi, o primeiro de muitos:

Sabe esta resposta?
Em que ano foi lançado o primeiro Audi A4?
Oops, não acertou!

Pode encontrar a resposta aqui:

Audi A4 faz 25 anos. Todas as gerações do Audi mais vendido de sempre