Testes O Toyota Sera é muito «estranho» mas gostei tanto dele

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O Toyota Sera é muito «estranho» mas gostei tanto dele

A plataforma deste pequeno coupé foi herdada de um «pequeno» Starlet, mas em tudo o resto o Toyota Sera é muito original.

Toyota Sera com Guilherme Costa
© Razão Automóvel

Uma viagem até à Alemanha — para mais uma ronda de testes do GCOTY — foi a oportunidade ideal para conduzir mais um modelo clássico da Toyota.

Depois do Corolla GT (AE86) em 2022, agora conduzi outro coupé da marca japonesa: o Toyota Sera.

Felizmente, levei todo o equipamento necessário para fazer um pequeno vídeo sobre a minha experiência ao volante deste coupé lançado pela Toyota em 1990.

Toyota Sera… foi mesmo

Segundo reza a lenda, a Toyota inspirou-se na palavra «será» (sem o assento e com pronuncia espanhola) para nomear este coupé.

Tratava-se de um modelo que, de acordo com a marca nipónica, pretendia mostrar como iam «ser» os carros do futuro… no presente.

Não falhou redondamente. Nomeadamente no que diz respeito à estranha forma da parte superior da carroçaria, como se fosse uma bolha vidrada, e às portas de abertura diédrica — explicamos tudo com maior detalhe neste artigo:

Há quem diga que serviu de inspiração ao McLaren F1. Esse mesmo… o carro que chegou a ser o mais rápido do mundo e ainda o é entre os equipados com motores de combustão naturalmente aspirados.

Lento, mas divertido

Ao contrário do McLaren F1, o Toyota Sera nunca teve ambições de ser rápido. A plataforma não foi pensada para isso e o modesto motor de quatro cilindros com 1,5 l naturalmente aspirado menos ainda.

Toyota Sera portas abertas, frente 3/4
© Toyota

Ainda assim, fruto dos seus 110 cv e de uma entrega de potência bastante linear, acaba por ser mais divertido de conduzir do que estava à espera. Acho que isso ficou bem patente no vídeo, não foi?

Quanto ao comportamento dinâmico, digo exatamente o mesmo. É estável e previsível sem entusiasmar. Mas também não precisa de fazer mais…

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O grande destaque na condução deste carro é mesmo a experiência que se vive a bordo. A ampla superfície vidrada é excelente para quem gosta de passeios calmos a apreciar a paisagem.

Não fosse o volante do «lado errado» e este era um modelo que não me importava de ter na garagem. Pode ser que nos voltemos a encontrar…

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