Conduzimos o novo Aston Martin Vantage. Melhor que o Porsche 911?

Claramente inspirado no Aston Martin DB10 usado pelo agente secreto James Bond no filme Spectre, ninguém fica indiferente à passagem do novo Aston Martin Vantage. Seja em Portugal ou na Califórnia (EUA) — onde tivemos oportunidade de testá-lo no âmbito dos World Car Awards 2019 — o modelo inglês tem uma presença impactante.

Além do mais, está decididamente mais agressivo e musculado que nunca. Com a parte da frente colada ao chão e a traseira mais levantada, todos os elementos aerodinâmicos parecem perfeitamente enquadrados.

Mas chega de conversa. Querem saber como é que ele se comporta? Vejam o vídeo:

Aston Martin Vantage. 911 killer?

Após cerca de 200 km a ritmos muito… interessantes, confesso que fiquei impressionado com a evolução do Aston Martin Vantage. Já tinha conduzido a geração anterior, e face a essa, a diferença é abissal. Em tudo. Resposta do motor, feedback, atenção ao detalhe, enfim… tudo!

É suficiente para perturbar a referência incontornável do mundo dos desportivos: o Porsche 911? A resposta é afirmativa. Chega para perturbar, mas ainda não chega para superar. E não nos podemos esquecer que a geração 992 vai elevar ainda mais a fasquia…

Ainda assim, com uma distribuição de peso 50/50, ótima afinação de suspensões/chassis e um motor V8 4.0 l biturbo com 510 cavalos de origem Mercedes-AMG, não faltam argumentos ao Aston Martin Vantage.

E se abandonarmos os números e abraçarmos as questões emocionais… olhem só para este design:

10 imagens

Só é pena que simplicidade e pureza de linhas da carroçaria não se estenda ao interior. A salada de botões que encontramos no interior além de inestética, complica a utilização de todos os sistemas.

Quanto à qualidade dos materiais e montagem, nada a apontar.

Assim vale a pena ir às bombas de gasolina

Não falei dos consumos, e em abono da verdade, não sei quais foram os consumos que consegui ao longo deste teste. Mas superam seguramente os 20 l/100km.

No pequeno trajeto que fiz em autoestrada, alcancei médias em torno dos 10 l/100km. O teste foi demasiado curto para apurar consumos… mas fica uma certeza!

Como podem ver pela imagem em destaque, atestar um carro nos Estados Unidos da América é muito menos doloroso.

Guilherme Costa

Desde muito cedo trocou a companhia dos brinquedos pelas revistas de automóveis. Alimentado por essa paixão em 2012 fundou a Razão Automóvel.

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