Novo Renault Captur. O melhor SUV compacto do mercado?

Em equipa que ganha também se mexe, mas pouco. Foi assim que a Renault encarou a renovação do Captur.

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O Renault Captur dispensa qualquer tipo de apresentação: é o SUV mais vendido da marca francesa na Europa e um dos modelos preferidos dos portugueses, ano após ano.

Com esta renovação, a Renault quer mantê-lo o mais atual possível, para que esta história de sucesso se prolongue. É certo que não mudou assim tanta coisa, mas o que mudou, mudou claramente para melhor.

Neste vídeo, mostramos todas as novidades. Tanto por fora, como por dentro:

Imagem de família

No fundo, este é o Captur que já conhecíamos, ainda que inclua argumentos reforçados, a começar logo no visual exterior. Já conta com a mais recente linguagem de estilo da Renault, tal como já tinha acontecido com o Clio.

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A dianteira, por exemplo, foi totalmente redesenhada. Já na extremidade oposta, o formato geral não se alterou, ainda que os farolins apresentem agora um acabamento transparente.

De perfil, só mudam mesmo as jantes que, pela primeira vez no Captur, podem ter 19 polegadas.

Melhores materiais

No interior, pouco ou nada mudou, com a Renault a optar por manter a forma e o desenho do Captur que já conhecíamos. Contudo, existem novidades importantes, como a escolha de materiais e a qualidade dos acabamentos, que sofreram uma evolução.

A Renault livrou-se por completo dos cromados e da pele de origem animal, adotando, no caso das versões Esprit Alpine, estofos com 26% de tecido reciclado.

A somar a isso, o Captur recebeu a mais recente geração do sistema multimédia OpenR Link da Renault, que nos dá acesso ao ecossistema Google e nos deixa ter, de forma nativa, aplicações como o Google Maps ou o Spotify.

Outra novidade importante está «escondida» atrás do volante. Trata-se do novo ecrã, destinado à instrumentação, que tem uma dimensão de 10,25″.

Para definir o tom deste habitáculo, está ainda presente um sistema de iluminação ambiente que conta com 48 cores distintas.

Sem Diesel e sem Híbrido Plug-In

Uma das grandes mais valias da atual geração do Captur sempre foi a diversidade de motorizações, com versões para todos os gostos e, mais importante ainda, para um leque de utilizações muito amplo.

De certa forma, ainda continua a ser assim, já que o Captur continua a apresentar-se com versões a gasolina, mild-hybrid, Bi-Fuel (gasolina e GPL) e Full-Hybrid.

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Contudo, nesta atualização deixámos de contar com a versão híbrida plug-in, ao mesmo tempo que o Diesel se mantém fora da gama. Será que vão fazer falta? Diria que não.

Uma das maiores «culpadas» para isso é a versão E-Tech Full Hybrid com 145 cv, que foi precisamente aquela que tivemos oportunidade de conduzir nesta apresentação internacional à imprensa, realizada nos arredores de Madrid.

Este sistema, que já conhecemos de outras propostas da marca e que ainda recentemente tive oportunidade de testar no Clio, tem um funcionamento algo complexo, pelo menos na teoria, mas a verdade é que na prática se revela muito eficiente.

A somar a isso, tem um funcionamento muito suave, sobretudo em cidade e a ritmos normais, ao mesmo tempo que se mostra sempre muito poupado.

Compromisso quase perfeito

Tal como referimos no vídeo em destaque, pouco mudou do ponto de vista dinâmico, com o Captur a continuar a apresentar um excelente compromisso entre conforto e comportamento dinâmico.

Naturalmente, isso garante-lhe uma versatilidade que «marca» pontos perante grande parte da concorrência, uma vez que o Captur responde de forma competente a praticamente todos os desafios que lhe atiramos.

Melhor, pelo mesmo preço

As primeiras unidades do novo Renault Captur já começaram a chegar a Portugal, com os preços a iniciarem-se nos 23 200 € da versão a gasolina com 90 cv. Já o Captur com motorização bi-fuel arranca nos 24 300 €.

Nas opções eletrificadas, a versão mild-hybrid com 160 cv está disponível por valores que começam nos 28 500 €, exatamente o mesmo que custa a proposta E-Tech Full Hybrid com 145 cv, na sua versão de entrada.

Pela versatilidade que apresenta e, acima de tudo, pelos consumos de que é capaz, a versão E-Tech Full Hybrid parece-me a mais interessante da gama, sem esquecer a motorização bi-fuel de 100 cv, que permite uma poupança real no dia a dia, devido ao custo do GPL.

Contas feitas, não tenho dúvidas de que o Captur ficou ainda melhor depois desta renovação. É certo que as mudanças não foram radicais, mas também ninguém pedia que fossem. E o que mudou, mudou bem.