Renault Clio
Primeiras impressões
Em equipa que ganha mexe-se… mas pouco. Foi assim que a Renault abordou a renovação do Clio.
Prós
- Consumos
- Preço
- Equipamento
- Versão bi-fuel
Contras
- Resposta da caixa automática na versão híbrida
- Ausência de versão elétrica
O novo Renault Clio parece «remar» contra a maré. E ainda bem que o faz. Nesta renovação ficou mais barato e reforçou os seus argumentos num mercado cada vez mais «dominado» pelos SUV.
Face ao Clio atualmente à venda, pouca coisa mudou. Mas aquilo que mudou, mudou no bom sentido.
Neste vídeo, mostramos todas as novidades. Tanto por dentro, como por fora:
Melhores materiais e montagem
Por fora, as mudanças foram meramente cosméticas. Já no interior, há um pouco mais de substância no renovado Renault Clio.
Os estofos dos bancos foram atualizados, o tabliê ganhou uma cobertura em tecido — produzido a partir de materiais sustentáveis como a madeira —, e há pequenos detalhes que denunciam uma evolução.
No que diz respeito aos restantes aspetos, tal como referimos no vídeo, permanece tudo na mesma. E é normal que assim seja. O Renault Clio já era um modelo bem-dotado em termos tecnológicos.
A versão Esprit Alpine que testámos — a mais desportiva da gama —, enaltece essa sensação. Não falta nada, nem sequer um volante aquecido, o que não deixa de ser notável num veículo deste segmento.
Tudo exatamente na mesma
Tal como referimos no vídeo em destaque, nada mudou em termos dinâmicos. O Renault Clio permanece exatamente igual. Não é uma crítica, é uma constatação.
O Renault Clio já era conhecido pela sua boa relação entre conforto e comportamento dinâmico e mantém essas características com esta renovação.
Não é o mais desportivo do segmento — esse título pertence ao SEAT Ibiza e ao «defunto» Ford Fiesta —, mas oferece um comportamento correto e muito previsível.
Em termos de conforto, mantém-se em bom plano, mesmo quando o asfalto não quer colaborar. Apenas quando entramos em autoestrada, ou fazemos uma condução mais empenhada, é que sentimos que o isolamento acústico podia ter sido melhorado, principalmente na versão híbrida.
A NÃO PERDER: Está quase. Novo Renault 5 elétrico deixa-se ver (mais ou menos)Em cidade e em condução normal, nada a apontar. Mas quando tentamos puxar pelos 145 cv da versão híbrida do Clio, a resposta da caixa automática ainda não é perfeita.
O mesmo não podemos dizer dos consumos: são excelentes. Não é difícil acusar menos cinco litros por cada 100 km no computador de bordo.
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Uma excelente notícia
Numa altura em que a maioria dos carros parece bater recordes em termos de preço, o Renault Clio 2023 faz o caminho oposto.
Apesar das melhorias operadas pela marca, o novo Clio, que chega a Portugal até ao final do ano, ficou mais barato.
Os preços iniciam-se agora nos 19 400 euros. A versão Esprit Alpine que substitui a versão R.S. Line, por exemplo, é agora 1000 euros mais barata.
Pode não parecer significativo, mas é cada vez mais difícil encontrar um veículo deste segmento abaixo dos 20 000 euros — falámos sobre isso recentemente num podcast, onde comparámos os preços de 2020 com 2023. Podem-no recordar na ligação abaixo:
E onde é que a Renault conseguiu encontrar estas poupanças? Na linha de produção. Foram operadas algumas alterações e melhorados alguns procedimentos que permitiram, no final, uma poupança substancial de custos.
Veredito
Renault Clio
Primeiras impressões
Prós
- Consumos
- Preço
- Equipamento
- Versão bi-fuel
Contras
- Resposta da caixa automática na versão híbrida
- Ausência de versão elétrica
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